Em boca fechada não entra
mosca.
Este
antigo provérbio é muito valido não somente para as verba, mas também para a scripta;
e significa que é melhor não colocar por escrito o que você não seja capaz de
explicar. Acontece, muito frequentemente, que escrevemos algo e, lendo, algum
tempo após, não conseguimos compreender completamente o que significa,
especialmente se si trata de uma dissertação de Mestrado ou de uma tese de
Doutoramento. Se isso acontece com nós, que somos os autores, imagine a situação de quem está lendo! Nestes casos,
existe uma alta margem de probabilidade de que a banca examinadora pergunte
sobre isso. Vale o conselho: se é algo indispensável, trate, estude e busque
dominar a temática; do contrário, abandone a questão, evitando, com isso,
problemáticas inúteis.
Quero agradecer a Mark
Zuckerberg, ao Google, a Wikipédia, ao Traslater,...
A algum tempo atrás deparei-me
que um post que retratava um formando
que, qual orador de sua turma de concluintes, tecia a rede dos agradecimentos.
Muito real, fatível e,... perigoso! Atenção ao plágio! Um professor rodado é capaz de distinguir os retalhos
de um texto pelo estilo literário, pela riqueza vocabular. O mesmo vale para as
traduções com uso de motores eletrônicos. Existe, mesmo em textos científicos,
expressões idiomáticas, vícios de linguagem,... que torna fácil distinguir uma
tradução automática. Vi amigos anglofonos
de “calças curtas” diante da leitura das traduções automáticas de seus papers e outros trabalhos acadêmicos.
Por mais frio que seja, um texto, revela sempre um estilo e, logo, uma
personalidade. Um trabalho acadêmico, ainda, não é um colcha de retalhos, uma
coleta de opiniões de outros autores. Bons textos requer discussão sobre estas
informações, relacionando-as com seus resultados, com os resultados de outros
autores. Isto indica a capacidade, do escrevente, de dominar o assunto,
transformando o texto não somente mais agradável, mas, sinalizador de um estilo
próprio.
O pior cego é aquele que
não vê.
Existem dois tipos de redatores: aquele que julga seu texto “imexível”, e
aquele que é incapaz de ver seus próprios erros. Seja num caso que n’outro, eis
um bom conselho: um terceiro e imparcial parecer deve ser sempre bem-vindo.
Normalmente um trabalho acadêmico é submetido a dois pareceres: o de quem
escreve e o de quem orienta. Na melhor das hipóteses – excluindo as duas
descritas acima – o contato continuo com o texto nos rende incapazes de detectar
imperfeições, erros. Acostumamo-nos com eles! Por isso, peça a alguém
capacitado – dê importância a este adjetivo; do tipo, um colega de curso – para
que leia seu texto. Cada pessoa que lê um texto tem uma visão diferente sobre o
mesmo, fundada em seus prejuízos, sua historia de vida e seus conhecimentos
efetivos que poderá, tão somente, enriquecer seu trabalho.
O computador ainda é uma
máquina estúpida.
O conselhos dos conselhos é: não confie no computador. Ainda mais, em
tempos de louca difusão de vírus e antivírus. Faça copias de seus trabalhos,
imprima-o, mande para seu e-mail e, na dúvida, salve num HD externos ou nas inúmeras
nuvens como a do Google Drive e do Dropbox.
E, enfim, nunca deixe pra imprimir seu trabalho na última hora. As impressoras
tendem a serem pirracentas: quando você quer e precisa, ela simplesmente, não funciona.
Assim, como diz aquele velho adágio popular: o seguro morreu de velho! Para
evitar surpresas desagradáveis, imprima seu trabalho, ao menos, no dia
anterior. Ou, mais ainda: imprima e faça uma revisão final.
Manda quem pode, obedece quem
tem juízo.
Farisaicamente
darei este conselho. Não por que que o tenha posto em prática, mas porque sei o
quanto seja importante. Não discuta com quem ti orienta. Se o orientador não dá
sinal de vida, não responde prontamente aos seus recados e tarda em ler seus
texto, vá com calma! Evite discussões, mesmo quando você tenha razão pois tenho
aprendido que os intelectuais tendem a serem caprichosos; e, como se sabe,
dependemos deles.na hora da defesa, ele pode ter um dos seguintes
comportamentos: ou comprar a sua briga,
ou jogar-te na cova dos leões. E,
neste último caso, somente um anjo pode ti salvar.
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