06 dicembre, 2013

Tempus fugit! Ainda, sobre o que é melhor não fazer durante a execução de um trabalho acadêmico



Em boca fechada não entra mosca.
Este antigo provérbio é muito valido não somente para as verba, mas também para a scripta; e significa que é melhor não colocar por escrito o que você não seja capaz de explicar. Acontece, muito frequentemente, que escrevemos algo e, lendo, algum tempo após, não conseguimos compreender completamente o que significa, especialmente se si trata de uma dissertação de Mestrado ou de uma tese de Doutoramento. Se isso acontece com nós, que somos os autores, imagine  a situação de quem está lendo! Nestes casos, existe uma alta margem de probabilidade de que a banca examinadora pergunte sobre isso. Vale o conselho: se é algo indispensável, trate, estude e busque dominar a temática; do contrário, abandone a questão, evitando, com isso, problemáticas inúteis.

Quero agradecer a Mark Zuckerberg, ao Google, a Wikipédia, ao Traslater,...
A algum tempo atrás deparei-me que um post que retratava um formando que, qual orador de sua turma de concluintes, tecia a rede dos agradecimentos. Muito real, fatível e,... perigoso! Atenção ao plágio! Um professor rodado é capaz de distinguir os retalhos de um texto pelo estilo literário, pela riqueza vocabular. O mesmo vale para as traduções com uso de motores eletrônicos. Existe, mesmo em textos científicos, expressões idiomáticas, vícios de linguagem,... que torna fácil distinguir uma tradução automática. Vi amigos anglofonos de “calças curtas” diante da leitura das traduções automáticas de seus papers e outros trabalhos acadêmicos. Por mais frio que seja, um texto, revela sempre um estilo e, logo, uma personalidade. Um trabalho acadêmico, ainda, não é um colcha de retalhos, uma coleta de opiniões de outros autores. Bons textos requer discussão sobre estas informações, relacionando-as com seus resultados, com os resultados de outros autores. Isto indica a capacidade, do escrevente, de dominar o assunto, transformando o texto não somente mais agradável, mas, sinalizador de um estilo próprio.

O pior cego é aquele que não vê.
Existem dois tipos de redatores: aquele que julga seu texto “imexível”, e aquele que é incapaz de ver seus próprios erros. Seja num caso que n’outro, eis um bom conselho: um terceiro e imparcial parecer deve ser sempre bem-vindo. Normalmente um trabalho acadêmico é submetido a dois pareceres: o de quem escreve e o de quem orienta. Na melhor das hipóteses – excluindo as duas descritas acima – o contato continuo com o texto nos rende incapazes de detectar imperfeições, erros. Acostumamo-nos com eles! Por isso, peça a alguém capacitado – dê importância a este adjetivo; do tipo, um colega de curso – para que leia seu texto. Cada pessoa que lê um texto tem uma visão diferente sobre o mesmo, fundada em seus prejuízos, sua historia de vida e seus conhecimentos efetivos que poderá, tão somente, enriquecer seu trabalho.

O computador ainda é uma máquina estúpida.
O conselhos dos conselhos é: não confie no computador. Ainda mais, em tempos de louca difusão de vírus e antivírus. Faça copias de seus trabalhos, imprima-o, mande para seu e-mail e, na dúvida, salve num HD externos ou nas inúmeras nuvens como a do Google Drive e do Dropbox. E, enfim, nunca deixe pra imprimir seu trabalho na última hora. As impressoras tendem a serem pirracentas: quando você quer e precisa, ela simplesmente, não funciona. Assim, como diz aquele velho adágio popular: o seguro morreu de velho! Para evitar surpresas desagradáveis, imprima seu trabalho, ao menos, no dia anterior. Ou, mais ainda: imprima e faça uma revisão final.

Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Farisaicamente darei este conselho. Não por que que o tenha posto em prática, mas porque sei o quanto seja importante. Não discuta com quem ti orienta. Se o orientador não dá sinal de vida, não responde prontamente aos seus recados e tarda em ler seus texto, vá com calma! Evite discussões, mesmo quando você tenha razão pois tenho aprendido que os intelectuais tendem a serem caprichosos; e, como se sabe, dependemos deles.na hora da defesa, ele pode ter um dos seguintes comportamentos: ou comprar a sua briga, ou jogar-te na cova dos leões. E, neste último caso, somente um anjo pode ti salvar.

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