19 ottobre, 2013

Chat 5: como iniciar um dialogo e, como pode terminar! How to start a dialogue and as you can finish! Cómo iniciar un diálogo y como se puede terminar. كيفية البدء في الحوار وكما يمكنك أن النهاية!




6) Diálogos: do que se fala e do que se “ouve” em chat

     À diferença de chats como Facebook ou Badoo nas salas de encontro os diálogos são mais breves, direi, diretos. Normalmente naquelas chats de encontros, com aquelas pessoas que “dão a cara” o diálogo beira à secura. Um tipo:
     - Oi!
     - Oi! Responde-se!
     - O que buscas? Esta pergunta revela que mesmo quando o perfil do interlocutor seja explícito no concernente às intenções, aos anseios, esconde algo. Penso ainda que a pergunta camufla uma constatação que é a de que quem "caminha por estas estradas" sabe que nem sempre o que é deixado por escrito no perfil público é o que realmente se anda buscando. O dito latino verba volant, scripta manent, vale somente na seguinte acepção: à intenção manifesta, declarada, jaz outra, mais dinâmica e que não exclui nada e ninguém. Aqui reside outra arapuca das chats, nem sempre o que se escreve é o que se pensa, como na vida real.
 
    Até agora evitei meus moralismos, mas, o bom senso me sugere um conselho: não percas tempo e não faça com que as pessoas que ti saúdam percam tempo também. Outro conselho que vai sempre dado é: seja sincero e saiba o que queres, desde o início. 
     Nas salas, por mais vasta que sejam, as pessoas acabam ficando conhecidas; e, a melhor ou a pior publicidade é o “passar a voz”. Entendamo-nos: você está numa sala e ti perguntam o que você está procurando. Em seguida ti dizem: atent@ a, (nome da pessoa) ...pois é chat@, é inoportun@, é inistente, é fals@ pois conta pros demais o que você confidenciou; é chul@ em seus diálogos. Assim que: o que vale para a vida real, vale para a vida virtual.
     Acontece, por exemplo, que a simpatia é importante, mas não serve adular, afinal, quem gosta de aduladores? Comentários sobre as fotos, sobre o modo de escrever, sobre o que se vê no fundo das fotos, comentários climáticos,... são não somente infelizes, mas, denotam o quanto você ou seu interlocutor não se encontre realmente relaxado. Coisa do tipo:
     - Onde você mora, choveu, fez sol, nublou, hoje? Pesquisas sociais confirmam que o argumento mais recorrente quando não se sabe o que falar é de caráter climático, ligados ao tempo. De agora em diante, já sabeis – e saberão todos os que irão ler este artigo – quando alguém chegar perto de ti e iniciar uma conversa com um comentário sobre o tempo, busque mudar de tema e fazer com que teu interlocutor entenda que você está intencionado em aprofundar o mutuo conhecimento com algum argumento que possa ir alem de argumentos impessoais, genéricos. A arte do dialogo supõe esta capacidade de guiar, especialmente se foi você a ter iniciado o bate-papo.
     Evite frases longas e elucubrações pedantes. A síndrome do pavão não se manifesta somente nas performances visuais, mais, também, naquelas escritas. Vem-me em mente um fato que vivi tantos anisa trás, antes mesmo de pensar em tornar-me um cristão. Estava em Alagoas, diante da casa onde meu irmão residia, num bairro periférico da capital. Meu brother morava num "sobrado" imenso e destoante se posto em relação ao seu entorno. Eu ali, na porta da casa e aparece um guria, nordestinamente rechonchuda. Percebi esperava o o ônibus coletivo. Começamos a dialogar. Pavoneei- me mostrando onde morava. Deu-se início a um cortejamento! Entre um papo e outro foi tecendo a rede sociais daquela garota. Sem que ela revelasse explicitamente o que fazia da vida, foi sendo conduzido à constatação de que, por conta de suas origens humildes e suas observações sobre um mundo que não lhe pertencia e que ela tentava "vender" como seu, cheguei à conclusão de que minha cortejadora era uma empregada doméstica. Menor de idade, como eu, e já batalhando pra sr alguém na vida! Voltando: dada minha obsessão pelos estudos como via estreita e segura na direção da ascensão social, comecei a falar-lhe de meus estudos secundários, técnico-agropecuários. Depois, perguntei-lhe canalhamente: e você? Minha cortejadora revidou meu pavoneio inicial: 
     - Estudo foculdade" (sic.)! Perdi o fio. Senti-me enganado, como se não o houvesse feito por primeiro, e comecei a sacanear:
     - como assim? O que você faz na "foculdade"? Ela ficou num embaraço sem igual pois suas observações, seu desejo reprimido de viver no papel de suas patroas terminava ali. A vida de suas prováveis patroas era um livro escrito em grego. À minha insistência, respondeu-me num alagoanês legítimo:
     - Voti! Um como você não sabe o que fazem as meninas de minha idade na faculdade? Eu lá, faço o que todas elas fazem!
     Como acabou aquele diálogo real? Frustrante! Com um sorriso amarelo de adeus e a falsa promessa de que um dia nos  reencontraríamos para seguir pconhecendo-nos. Nunca mais vi aquela guria. Mas tirei uma lição: pra que mentir se não tínhamos nada? Pro mundo virtual, vale a mesma coisa!
     A propósito da proeminência da finalidade sexual dessas chats de encontro, vem-me em mente uma daqueles quadrinhos que aparecem no Facebook. Imagem hilariante, composta de três personagens: uma pavão macho  e dois pavões fêmeas. Se vocês não sabem, o pavão macho seduz as fêmeas com sua bela causa, abre-a para conquistar a futura mãe de sua prole. Bem, num realismo humanamente número e cru, à ação instinto,ente animalesca do macho as fêmeas reagem: deixe de frescura e mostre-nos "aquilo". Depois a gente decide!

    Hilário! Mas, infelizmente tende a ser assim: quando se busca o sexo, nestas Redes, é inútil pavonear. Vão imediatamente ao que interessa, sem querer perder sequer "um tiro". Hilário, seco, cruel e real! Concordes ou não, vale para estes casos a mesma lição: nunca venda gato por lebre. Mais além, visto que este post está recheado de dizeres da nossa gente: neste mundo, existe um sapato pra cada pé! Se vocês tem dúvidas, perguntem a Cinderela!

12 ottobre, 2013

Giornale "Vita della Parrocchia di Farnese": editoriali




Perché sono ancora rimasto in questa Provincia

Prendo l’imput dalla famosa frase del filosofo tedesco Martin Heidegger per salutare i miei nuovi parrocchiani e rispondere alla comune domanda sulla ragione del mio soggiorno in Italia e a Viterbo. Però, prima di farlo, voglio presentarmi.
Mi chiamo Claudio Dionizio (Rocha Santos), nato a Iguaí, nella zona di produzione del Cacao, nel nordest brasiliano. Sono il penultimo di una famiglia di ben 7 fratelli. Figlio di mamma Maria, deceduta nel 1996, e di papá Carlos, ancora in vita.
Dopo aver finito il Liceo Agrario, ho lavorato come guida turistica a Maceió, città litoranea del nordest; e dopo aver messo fine ad un fidanzamento durato quasi 3 anni; sono andato nello stato di Bahia, ricercando me stesso e la mia vocazione. A Bahia feci il mio  tirocinio agrario, ma alla scoperta della malattia di mamma, la quale aveva un cancro, sono rientrato a casa per poter assisterla. Ad Aracaju, città di 700.000 abitanti  dove abitava la mia mamma, ho svolto il duro mestiere di insegnante delle scuole elementari. Nel frattempo, scoprendo la mia vocazione cristiana, feci la mia prima comunione (avevo 18 anni) e scoprii progressivamente, la vocazione cristiana e sacerdotale. Nel mio cammino sacerdotale ho fatto: 1 anno di seminario propedeutico nel “Seminario Minore Sacro Cuore di Gesù” e 2,5 anni di Filosofia nel “Seminario Maggiore Nostra Signora della Concezione” ad Aracaju; dopo di che, nel 1999 il mio vescovo mi ha chiesto di andare in Spagna. Nell’Università di Navarra, a Pamplona, per due anni ho studiato i principali trattati della filosofia ecclesiastica, e iniziato gli studi teologici. Nel 2001, sono venuto in Italia, a Roma e dopo 3 anni sono stato ordinato presbitero.
Successivamente la mia ordinazione mi sono laureato  in Sociologia presso “l’Università Gregoriana”, ho dato tutti gli esami alla Facoltà di Filosofia  “dell’Antonianum” e attualmente sto conseguendo un dottorato di ricerca in Sociologia alla “Pontificia Università San Tommaso in Urbe”.
A Roma sono stato cooperatore nella Parrocchia Santa Paola Romana, alla Balduina, ho vissuto per 4 anni  nel Collegio Pio Brasiliano. In questo periodo ho avuto l’opportunità di conoscere Don Franco, parroco di Capodimonte con il quale ho collaborato per gli ultimi tre anni.
Dato che le mie ricerche non mi obbligano di frequentare la scuola, e, principalmente, per il fatto di sentire il bisogno di  vivere integralmente il mio ministero abbiamo maturato, io, il mio Vescovo, Mons. Chiarinelli e Don Franco, la conclusione, per farla breve, è… che oggi mi presento come il vostro nuovo compagno di pellegrinaggio. Quanto durerà? Non lo so! So soltanto che voglio vivere intensamente il momento presente. Alla fine, il futuro, appartiene a Dio. Che Lui, il nostro Buon Pastore e la Sua Mamma, ci siano di guida in questo pellegrinaggio che faremo insieme (C. Dionizio, «Perché sono ancora rimasto in questa Provincia», Vita della parrocchia, Farnese, 09/11/2008).
Il dono della fede
Nelle due ultime edizioni di questo informativo ero presentato come vostro futuro “parroco”. Eccoci qua per confermare quanto preannunciato. Strada facendo, anzi, edizione dopo edizione, giorno dopo giorno, domenica dopo domenica, insieme, approfondiremo meglio il nostro status, il nostro ruolo e, anche, la nostra situazione canonica all’interno della vostra, o meglio, della nostra Comunità. Per adesso, apro questa finestra di dialogo con voi che partecipate all’Eucaristia domenicale e con tutti quelli che, in contatto con La vita della parrocchia, vivono diversamente la vita della nostra Parrocchia.
Il mio, come il vostro, è un dono e una scelta di fede. Infatti, mettersi al servizio di una comunità con una geografia, una storia, una cultura e, addirittura, una tradizione religiosa diversa dalla mia è innanzitutto un dono che la fede mi permette. Nel contesto storico in cui vivo, solo la fede mi potrebbe permettere. Da parte vostra, accogliermi è ugualmente, un grande dono; soprattutto in un mondo che paradossalmente predica i benefici della fine delle frontiere senza sprecare però, l’opportunità di rimarcare negativamente altre frontiere. Frontiere da molto eliminate dal progresso delle nostre civiltà come possono essere le frontiere razziali e etniche. Per noi che siamo prima di tutto cristiani, non esistono frontiere. La nostra città, la nostra polis, la nostra Gerusalemme Terrestre è il mondo; il mondo bisognoso della presenza fraterna e liberatrice della Parola viva e vivente.
Infine, vengo da voi con l’ardente desiderio di mettermi in mezzo a voi essendo uno con voi. Con questo proposito, cogliendo l’eredità del vecchio papa Giovanni Paolo II, mi permetto di affermare che siamo invitati, in questo “Momento Opportuno”, di spalancare le porte a Cristo sotto l’esempio del dono di tutti coloro che ci hanno preceduto. Essi, laici, preti, religiosi/e, ci guideranno come una lampada indicandoci la strada da percorre. Vi farò conoscere la mia storia, in attesa di trovare fratelli amici e desiderosi di conoscermi e di dare a conoscersi collaborando all’edificazione del Corpo Mistico di Cristo, una delle conseguenze del dono della fede. Che la Divina Pastora, la Madre del Divin Pastore, Madonna delle Grazie ci sia vicina in questo nostro pellegrinaggio. A Don G. il mio, anzi, il nostro grazie, la nostra preghiera in questa nuova tappa della sua missione cristiana e sacerdotale (C. Dionizio, «Il dono della fede», Vita della parrocchia, Farnese, 12/10/2008).


Facciamoci coraggio!
Gioiosamente, l’edizione speciale del Vita della parrocchia di Farnese, ha suscitato delle reazioni; delle belle e buone critiche e, meno male, nuove adesioni. Questa edizione, conta la collaborazione di B. Lei, agilissima con il cervello e con la tastiera, ci ha permesse di fare in tempo de chiudere il giornale prima di Natale. Il nostro caro Dottore ci ha dato a conoscere la vita del oratorio nei suoi tempi aurei. È bello sapere che lo spirito di don Bosco e il protagonismo laicale – tanto caro al Concilio Vaticano II – erano alla base della vita oratoriale. Possiamo reimpostare questo istrumento di educazione alla vita civile e cristiana? Quelli che si sono fatti vicini sanno che è questo il mio desiderio. Però, prima, è necessario rispolverare tutto: la nostra memoria, la nostra adesione,… e, soprattutto, la nostra immaginazione. Facciamoci coraggio! Dando continuità alla raccolta delle esperienze delle nostre catechiste, questo mese abbiamo due importanti segnalazione della interpretazione della metodologia catechetica: A. ha dato una impronta mistica alla sua vocazione catechistica. Per lei, i bimbi sono presenza di Cristo nella sua vita e, allo stesso tempo, chiamati a assumere lo stesso ruolo per i loro compagni di scoperta dell’avventura cristiana. O., invece, ci lascia quasi un testamento: i suoi ricordi e ringraziamenti mi hanno fatto pensare alle mie prime catechiste, quando ancora stavo imparando le prime lettere dell’alfabeto. Erano suore Mediatrici della Pace. E a vuoi: a chi vi ricorderà? La esperienza personale di Jessica fu raccolta già alla prima edizione di questo giornale. Ma, come possiamo immaginare, le bellezze della vita non sempre sono facilmente esprimibili. Ecco qua il suo gioiello condiviso con tutti i ragazzi che vivono situazione analoghe alla sua.
Per la mia completa meraviglia, i giovani che hanno fatto la Cresima quest’anno vogliono darsi da fare. Pur non avendo accompagnato da vicino la loro traiettoria, spero di poter essere d’ora in poi, loro compagno di avventura. Infine, grazie ai fedelissimi: a quanti sin dal principio, hanno aderito alla proposta del giornalino. Aderito e perseverato. Siete la mio rifugio e il mio baluardo! Grazie!
E a voi, nostri lettori e lettrici, auguro un anno novo pieno di serenità e pace. Che l’angelo santo vi custodisca e protegga. Buona lettura e, a presto! (C. Dionizio, «Facciamoci coraggio!», Vita della parrocchia, Farnese, 31/12/2008).

Avviciniamoci
Lasciando alle spalle i primi mesi di adattamento e di mutua conoscenza, possiamo cominciare ad avviarci verso una partecipazione più serena e autentica nell’edificazione della nostra comunità.
Sulla scia del patrimonio ereditato dai miei predecessori – Don Giuseppe Benigni, Nazareno, Roberto, Mario, Gualberto – voglio, con voi, dare un volto  più  partecipativo  alla nostra Comunità ecclesiale. Alla base della nostra impresa sta l’immensa voglia di vedere la nostra comunità più omogenea in tutto quello che riguarda all’adesione a Cristo; a nostra adesione e la nostra scelta di seguirlo.
Percorre la strada di Gesù richiede la capacità di abbandonarci in mano al nostro cicerone e fidandoci di Lui in maniera piena e senza guardare indietro, come facciamo spesso. Per esempio, il Popolo, dopo di essere stato liberato dalla schiavitù egiziana, si lamentava spesso di  Mosè e, addirittura, si permetteva di ricordare con nostalgia i giorni in cui non erano in grado di decidere dove andare, cosa mangiare, dove dormire. Pur essendo un Popolo di dura cervice, Dio veniva spesso al loro incontro dando l’acqua, dando la manna,… fino al raggiungimento della terra promessa.
Dio ci fa lo stesso. Lui, da me e da te richiede soltanto di non abbandonarlo mai. Dio si è fidato di Mosè, del suo Popolo non sempre fedele,… si fida di noi, andando oltre le nostre infedeltà; però, da noi, aspetta il coraggio di riconoscerci come siamo veramente: creature sue, popolo eletto, nazione chiamata alla continua ricerca della santità. Ecco il sinonimo teologico della cosi desiderata felicità. Parafrasando la massima biblica: la vera felicità viene raggiunta nella misura in cui cerchiamo Dio con tutto il nostro cuore, con tutto il nostro animo. Inspirato nelle parole del Concilio Vaticano II: solo Cristo può rivelare l’uomo all’uomo stesso, perché ogni ricerca sincera di se stesso ci porta a Dio che è la ragione e la causa ultima della nostra esistenza. Cosi, fratelli e sorelle, avvicinandoci a Cristo, nostro fratello, avviciniamoci a noi stessi, al nostro prossimo, al mondo. Ecco la via da percorrere in questo mondo: la via della sequela di Cristo. Che Lei, la nostra Madonna Santissima delle Grazie, ci possa guidare la pascolo del suo Figlio, il nostro Divin Pastore (C. Dionizio, «Avviciniamoci», Vita della parrocchia, Farnese, 30/01/2009).



L’ipocrisia è un omaggio che il vizio rende alla virtù
Questo mese fu un mese insolito, festivo, celebrativo,... in cui ho avuto l’opportunità di meglio conoscere un’altra parte del volto di Farnese e dei miei parrocchiani. Credo che sia stato anche il mese i cui voi, miei parrocchiani, avete conosciuto un’altra parte di me, della mia psiché e del mio ruolo dentro della nostra Comunità. Fu, ancora, il mese in cui ho avuto la gioia di consegnare un’altro capitolò del mio dottorato di ricerca; notti in cui non potevo guardare l’orologio perché, essendo il tempo non soltanto matemático ma anche psicologico, scappava dalle miei mani. Tempus fugit! Avevano ragioni i latini!
La Festa si Santo Isidoro, per esempio, rivelò il volto nascosto delle nostre tradizioni, quelle radicate nel nostro inconscio, profondamente rurale. Purtroppo, ho perso l’opportunità di fare una bella preghiera al Patrono in piazza. L’anno prossimo, sprecheremmo la stessa opportunità? Chiedo scusa se qualcosa non è stata gradita da tutti. Sapete com’è: non siamo perfetti; la festa si costruisce insieme e con profondo spirito cristiano,… con richiamo alla pace e al perdono,… con la capacità di andare oltre.
La Madonna delle Grazie. Festa molto sentita. Abbiamo visto dei sacerdoti che qui e nei dintorni hanno dato e danno la vita per far crescere il Regno. Ho notato però, che manca ancora lo spirito di collaborazione. La parola vuol dire lavorare con e non lavorare per. O collaboriamo con chi ha il munus di guidare il gregge e edificare il Regno, o facciamo spazio per chi abbia la voglia di farlo.
Per l’anno prossimo, vogliamo costituire un comitato?
Per finire, proprio per mancanza di spazio, voglio lasciare questa massima di François de La Rochefoucauld[1]: L’ipocrisia è un omaggio che il vizio rende alla virtù. Possiamo prendere come base per una seria e profonda riflessione sul nostro modo di vivere gli eventi che la temporalità, nel mese di maggio, porta con se. Evviva Sant’Isidoro! Evviva Maria! (C. Dionizio, «L’ipocrisia è un omaggio che il vizio rende alla virtù», Vita della parrocchia, Farnese, 30/05/2009).


Il GrEstinho è...come definirlo?
Una esperienza splendida che si svolge nel primo periodo dell’Estate; un momento di crescita rivolto ai ragazzi e bambini che hanno tra i 5 e i 10 anni; un'avventura da vivere per poterla comprendere...Letteralmente GrEstinho sta per Gruppo Estivo, ma la parola è ben più pregna di significato. Un significato che non può essere facilmente spiegato ma deve essere per forza vissuto. E' ormai una tradizione che va avanti da anni nella nostra Parrocchia e si spera che andando avanti con il tempo diventi qualcosa che sia caratteristico e speciale per tutta la Comunità di Farnese. Questi ragazzi cresimandi che preparano il GrEstinho lo accolgono come momento di crescita personale e soprattutto come un modo per mettersi al servizio del prossimo. È questo il nostro scopo e speriamo con tutto il cuore che tutti comprendano che il GrEstinho non è “mettersi in gioco”, “apparire”, "farsi adulti", ma è “SERVIRE!” umilmente e sempre con animo gioioso...Quest’anno accompagneranno il nostro GrEstinho gli abitanti della giungla e alcuni insoliti personaggi dell’Arca de Noè... insieme a loro faremo capire ai nostri ragazzi le differenze tra vizi e virtù, tra “l’istintività” e la razionalità, tra la mondanità e la cristianità.. Quest’anno abbiamo bisogno di tutti voi....Vi aspettiamo!!!!!!! (C. Dionizio, «Il GrEstinho è...come definirlo?», Vita della parrocchia, Farnese, 12/07/2009).


Il frutto di un processo di adattamento
Mi sento nel dovere di chiedervi scusa per i ripetuti cambiamenti che ho dovuto fare nella nostra vita parrocchiale; rompendo, così, i ritmi abitudinari della nostra Comunità. Questi sono il frutto di un processo di adattamento che le circostanze ci impongono; sono frutto dei miei bisogni di prete studente, sempre con delle scadenze da rispettare, con dei viaggi a Roma da intraprendere. Tuttavia, oso pensare che possa essere anche un bene per la vita della parrocchia, che, nel leggere questi segni dei tempi, si sente chiamata a scoprire l’azione provvidentissima di un Dio che ci assiste, che ci ama. Con un po’ di pazienza riusciremo a trovare le modalità giuste per meglio sfruttare le risorse che la nostra Comunità ci offre, per esempio, le bellissime Messe ritmate dal armonico canto delle nostre sorelle Clarisse.
Dal primo agosto, con i nuovi orari e luoghi della celebrazione comunitaria della Messa parrocchiale, potremmo accogliere i preziosissimi doni che queste realtà sono disposte ad offrirci. IN QUESTA LINEA, la Messa dalle nostre sorelle Mercedarie ci danno la possibilità di avvicinarci a Gesù; ad un Gesù che ci aspetta trasfigurato nel volto di ogni anziano che si siede accanto a noi durante la Santa Messa prefestiva del sabato. Prima e dopo la Messa è sempre gradito il nostro soffermarci a ascoltarli e a scambiare due parole con loro, che sono una potente sorgente di saggezza e di voglia di vivere.
I segni dei tempi, in questo tempo, sono questi. Mi auguro possiamo essere in grado di cogliergli. Altrimenti, servirà solo per fomentare un’ennesima chiacchiera. Vi voglio bene! Evviva la Madonna delle Grazie e delle Mercede! Evviva i santi Chiara Rocco e Isidoro! (C. Dionizio, «Il frutto di un processo di adattamento», Vita della parrocchia, Farnese, 19/07/2009).


Immersi nell’estate
Cari parrocchiani, cari farne sani, siamo immersi nell’estate e il caldo soffocante ci spenge sempre verso l’acqua - del mare, del lago, delle terme,… e è giusto che sia cosi! Periodo di vacanze richiede un cambio di attività, come direbbe Don Bosco, senza, però, dimenticare che Dio non và mai in vacanza; che Lui ci attende sempre, ci accompagna sempre, ci ascolta sempre. E noi, durante l’estate, cerchiamo Dio? Come ci regoliamo con la Messa domenicale? E la preghiera personale? A questo proposito, fate attenzione ai nuovi orari di Messa in parrocchia. Siate previdenti: se la domenica vogliamo rimanere tutto il giorno al mare, anticipiamo il nostro incontro festivo con Cristo andando, o alla Messa de sabato pomeriggio, dalle Mercedarie o, alla Mattina presto, dalle Clarisse.
Ringrazio ancora a tutti coloro che hanno collaborato con la realizzazione del Grestinho: le mamme e i cresimandi di quest’anno, le suore Mercedarie, il sindaco e il direttore della riserva del Lamone ed gli impiegati delle due istituzioni. Nel riguardo dei cresimandi devo dire che ho scoperto in loro delle proprie e vere perle in loro: la voglia di fare, l’amicizia, il rispetto, la voglia di mettersi in gioco,… sono dei bravi ragazzi che - credo, confido e spero -  diventano più consapevoli della loro importanza nella vita della Parrocchia. In questo giorno mi domandavo: che faranno dopo la Cresima? Abbracceranno la causa dell’Oratorio, della Catechesi, della Caritas? Parteciperanno più assiduamente alla Messa domenicale? Che lo Spirito Santo di Dio sia la loro guida nella presa di coscienza della loro ruolo dentro della vita della Parrocchia di Farnese.
Cosa faremo, io, i loro genitori, la Comunità parrocchiale, per accogliere il Santo padre in Diocesi (vi ricordate: sarà il 6 settembre)? Buona estate! (C. Dionizio, «Immersi nell’estate», Vita della parrocchia, Farnese, 02/08/2009).

Memoriale di Ars
L’indizione dell’anno sacerdotale da parte del Santo Padre ci dà l’opportunità di meditare sull’importanza del sacerdote nella nostra vita e nella vita della società, offrendo, ai credenti, l’occasione di ricordare tutti i preti che ci hanno affiancato. Nelle nostre menti, ogni volta che viene pronunciata la parola prete – o, più farnesanamente, arciprete – appare, o come un dipinto o, come in una pellicola fotografica, dei ricordi legati alla vita e all’azione di questi ministri della Parola e dell’Eucaristia. Tra le tante immagini, quella del cura d’Ars, piccolo paesino vicino a Lion, in Francia, ci si presenterà spesso perché, presentato dal papa Pio XI come modello per tutti i parroci, sta per essere presentato come modello per tutti i sacerdoti del mondo dal nostro attuale Romano Pontefice.
Personalmente, il mio primo ricordo di SAINT JEAN-MARIE VIANNEY è dato dall’evocazione di un’immagine sacra arrampicata tra le scale del primo e secondo piano dei dormitori del Seminario Minore Sacro Cuore di Gesù, ad Aracaju, dove ho fatto il Corso Propedeutico. Era quella un’immagine che inspirava molta devozione: di un anziano prete, in talare e cotta, mani poste, magrolino e di sguardo amabilissimo. La sua faccia mi colpiva. Sciupata, con una bocca priva di denti o di dentiera; l’immagine di un anziano prete santo, privo di bellezza esteriore. Un pretino anziano e bruttino.
Quando studiavo in Spagna ho trovato nella biblioteca del Collegio Bidasoa, dove abitavo, una biografia del santo molto interessante; una traduzione spagnola dell’originale francese scritto da Mons. Francis Trochu, de 1925, una delle prime biografie di don Vianney; fondata sulle testimonianze di persone che hanno vissuto e collaborato con il Curato e, sugli atti del processo di canonizzazione di questo pastore di una comunità ancora più piccola della nostra. Molto più piccola. Con la mia immersione nel libro ho scoperto che don Giovan Maria era finito sdentato perché qualcuno, quando lui era ancora in vita, pagava una cifra non indifferente pur di avere un ‘ricordo’ del pretino con fama di santo. Lui, con il tempo, ha ceduto a richieste del genere, anche se era convinto di non essere un santo. Lo faceva perché il ricavato andava per le missioni, come sostegno economico ai missionari sparsi per il mondo.
Appena ho avuto qualche soldino in tasca, sono andato alla Libreria Universitaria di Pamplona e ho acquistato un esemplare dove fosse possibile scrivere le mie impressioni, le mie preghiere, le mie meditazioni perché il libro fu la base per la mia lettura spirituale di alcuni mesi. Il mio libro, a differenza di quello della biblioteca, conteneva alcune fotografie – della sua canonica, rimasta come ai tempi suoi, del paese, della chiesa, dell’urna contenente il suo corpo – che aiutavano la mente per meglio inserirsi nel mondo del santo. Ho promesso a me stesso che non avrei lasciato sprecato la prima opportunità di andare da lui, in quel paesino sperduto oltre i Pirinei, per condividere la quotidianità della vita di don Vianney. Infatti, nell’estate del 2003, in occasione alla preparazione dell’ordinazione presbiterale, mi sono ritirato proprio li, nel luogo che tuttora conserva la memoria del pretino ‘paesano’, di poca erudizione, fisicamente bruttino e, pur sempre, modello per tutti i sacerdoti del mondo (C. Dionizio, «Memoriale di Ars», Vita della parrocchia, Farnese, 01/08/2009).



Tutto è grazia!
Tutto è grazia!
Cari parrocchiani, si avvicina il giorno della nostra partenza per il Brasile (nostra perché, quest’anno, avrò il piacere di portare con me alcuni miei amici farnesani). Sto provvedendo ad un sostituto che possa assiste la Comunità in tutto quello che riguarda all’amministrazione dei sacramenti. Prossimamente vi faro conoscerlo. Lui mi sostituirà e celebrerà la Santa Messa Nei giorni e orari scritti nel fogli degli orari delle Messe. Fate attenzione!
Altro punto che vorrei sottolineare è che i giornalino, come avete visto, sta andando avanti. Grazie alla contribuzione delle persone che vogliono dire la sua da Cattolici inseriti e corresponsabile dell’evangelizzazione, persone che trascendono i limiti delle simpatie e della solita nostalgia insana e ci provano a vivere il presente e edificare il futuro della nostra comunità. Grazie a tutti voi! Purtroppo, non siamo ancora al punto di poter affidare ad un gruppo la stesura e stampa di tutta l’edizione. Ci vuole tempo! E, proprio per questo, in mia assenza, il bollettino parrocchiale sarà sospeso. Ci ad ottobre. Per eventuali avvisi, guardate la bacheca della Chiesa parrocchiale.
Tra le novità – ci saranno ancora – del nuovo anno pastorale, ci saranno: quello dei giorni del catechismo, già fissato; l’apertura del Oratorio; la data del giorno della Cresima. Ci vediamo, a Dio piacendo! (C. Dionizio, «Tutto è grazia!», Vita della parrocchia, Farnese, 01/09/2009).


                                               Andrò a vederla un dì
La Solennità di tutti i Santi, che celebreremo domenica prossima, ci fa pensare ai modelli più alti della Santità Cristiana. E ciò è per noi un richiamo alla vocazione alla Santità, che tutti abbiamo ricevuto nel Battesimo: tutti infatti siamo chiamati a ricopiare in noi il volto e i sentimenti di Gesù Cristo. Mentre perciò ci uniamo alla schiera immensa di Coloro che dinanzi al Trono di Dio benedicono il suo nome, consapevoli che il maggior ostacolo alla Santità è il peccato, domandiamo perdono al Signore dei nostri peccati perché la vocazione alla santità non è un qualcosa che riguardi il nostro futuro, anzi, è una realtà attualissima, che fa riferimento al nostro modo di vivere, di pensare, di guardare, di gestire il mondo e le sue risorse; è, ancora, per evocare il grande cristiano e politico La Pira, la santità cristiana ci collega non solo a noi stessi, ma, ancora, al nostro rapporto, con Dio, con gli altri, con il mondo e, è vero, con noi stessi. Di fatto, i comandamenti fanno riferimento al nostro modo di rapportarci con queste realtà. Siamo essere di relazione e, dal nostro modo di relazionare con queste realtà nasce la serena certezza di che, come dice il canto mariano “andrò a vederla un dì, in Cielo patria mia. Andrò a veder Maria, mia gioia e mio Amor. Al ciel, al ciel, al ciel, andrò a vederla un dì. Al ciel, al ciel, al ciel,andrò a vederla un dì” (C. Dionizio, «Andrò a vederla un dì», Vita della parrocchia, Farnese, 25/10/2009).




La vita è fatta anche della quotidianità
Il mese di novembre ci ricorda che la vita è fatta anche della quotidianità, possiamo dire, soprattutto della quotidianità. È il periodo in cui tutto sembra sempre ripetersi: la rutine della scuola, del lavoro, della solita uscita in piazza, al bar, dell’incostante atteggiamento climatico,... invece, novembre ci presenta un’altra faccia del susseguire delle vicende personali e cittadine: il carattere irripetibile di ogni azione, di ogni avvenimento, di ogni fatto sociale. È il mese un cui ricordiamo la nostra vocazione alla santità, svelando il progetto di Cristo - siate santi come il mio padre è santo;… siete immagine e somiglianza di Dio -, nella solennità del primo del mese.
Il giorno dopo, ricordiamo i nostri morti e tutti i fedeli defunti. In questo contesto, ci rendiamo conto di quanto sia breve la vita e di quanto, spesso, sprechiamo del nostro tempo con cose che non aggiungono niente alla meta del nostro “pellegrinaggio in terra”. Quante cose potevamo fare per meglio indicare ai nostri amici, parenti e, ci azzardiamo a dire, ai nostri nemici, avversari; ‘cose’ che potrebbero indicare la nostra fatica e la nostra voglia di seguire Gesù. È qui che l’impegno religioso, professionale, accademico,… è qui che i nostri ruoli in società  fanno la differenza e diventano segnalatori della nostra voglio di cielo, che dimostrano di quanto siamo sale per la terra e luce per il mondo.
Il giornale di questo mese ci aiuta a cogliere queste realtà già presenti in mezzo a noi. Infatti, troverete una bella motivazione per meglio vivere i giorni dedicati alla memoria dei fedeli defunti, una relazione sintetica dei nostri impegni parrocchiali nei mesi di settembre/ottobre, il motivanti articolo-testimonianza di Orietta, la voglia di mettersi in gioco dei ragazzi della III-D che si preparano per la Cresima, un album con i nomi e le foto dei bambini di Aracaju presi in adozione a distanza e le foto della nostra visita a sorpresa in asilo. Concludiamo il giornale di questo mese con l’articolo di Lorenzo, che porta avanti l’impegno di aiutarci a entrare nella logica dell’ultima Enciclica del Papa. Buona lettura! (C. Dionizio, «La vita è fatta anche della quotidianità», Vita della parrocchia, Farnese, 30/10/2009).



Esistenza cristiana, esistenza paradossale
Passata l’estate e le nostre vacanze brasiliane, torniamo all’ esposizione e allo scambio di idee; e, sopratutto, al nostro arricchimento umano e spirituale per mezzo di queste pagine mensili.
Vogliamo ricordare e ringraziare Dio per il dono della venuta del Papa in diocesi. Eravamo pochi - penso a noi, farnesani - e buoni. Abbiamo vissuto come un momento della vita della Parrocchia. Vogliamo, qui, lasciare la testimonianza, anonima, di una giovane coppia che ha rinunciato alla comodità del viaggio nella loro auto per, vivere questo momento insieme. Grazie a quanti hanno capito lo spirito dell’iniziativa. Abbiamo, inoltre ricavato delle offerte che sono state consegnate a Don Giovanni Bisti, responsabile per la raccolta di queste offerte per la “carità del Santo Padre”. Con lo stesso spirito, siamo stati convocati dal nostro pastore al Convegno Diocesano, alla Quercia. Sono stati tre giorni di convivenza e di arricchimento per quanti hanno dato l’adesione all’iniziativa. Nell’ultimo giorno il nostro vescovo ci ha aggraziato con una relazione che aveva come tema “Esistenza cristiana. Esistenza paradossale”. Alla fine, siamo usciti con la sensazione che ci sono 1000 ragioni per vivere in serio la nostra fede, la nostra intera esistenza.
Vogliamo in nome di tutta la Comunità ringraziare a quanti hanno collaborato con l’andamento della nostra Parrocchia durante le nostre vacanze. Un grazie speciale a Pierino; alle Clarisse, per l’attenzione dispensata a don Marcos; a Anna, Pina e Mario. Infine, a tutti, anche quando non nominati in queste brevissime righe.
Infine, proprio in questi giorni in cui preghiamo più intensamente per i fedeli defunti, mi associo ai famigliari di quanti ci hanno preceduto nell’eternità durante la nostra assenza in parrocchia: Lorenzo B., Lidia L., Lelio P. e Luigia V. L’eterno riposo, dona a loro o signore, risplenda ad essi la luce perpetua (C. Dionizio, «Esistenza cristiana, esistenza paradossale», Vita della parrocchia, Farnese, 30/10/2009).




Cosa si chiede alla parrocchia e cosa ci viene chiesto in cambio (A)
Nei prossimi numeri del nostro ‘giornalino’ approfondiremo questa tematica inspirata nel omonimo opuscolo di don Carlo Crovetto. Il tema è molto interessante perché attualissimo e, anche, perché ci fa riflettere sulla Chiesa come Popolo di Dio, deve tutti veniamo inglobati, nessuno escluso, tutti convocati ad impegnarsi -  ognuno nel in quello che gli è proprio - ,  nella manutenzione viva e operosa della parrocchia al punto di far in modo che questa possa adempiere la sua missione. Quale missione? Essere fonte che disseta e nutre l’anima, che accoglie e dà rifugio a quanti credono che solo da Gesù Cristo ci vengono la parola e la grazia che possono dare senso e spessore alla nostra esistenza. Come possiamo già intravedere, più che una comunità intessa in senso sociologico, la Chiesa - e la parrocchia si trova al interno di questa, ne fa parte - è una realtà mistica, il Corpo mistico di Cristo. Dell’unica chiesa di Cristo fanno parte la Chiesa militante, che siamo noi, pellegrini nel mondo; la Chiesa purgante, che accoglie le anime dei nostri fratelli che si purificano nel purgatorio; e, la Chiesa trionfante, la Chiesa celeste, composta dai nostri fratelli, i santi. Siamo, tutti, membri di questa stessa famiglia: sia che si trovino come viatori su questa terra, o sofferenti nel Purgatorio, o coronati nel cielo. Siamo figli dello stesso Padre, bramosi di trovarci un giorno assisi alla mensa celeste. Proprio perché crediamo nella comunione dei santi, scopriamo che la Chiesa Cattolica non rimane limitata sulla terra, va oltre la capacità visiva dei nostri occhi.
La nostra Chiesa è nostra non perché sia una nostra proprietà, come pensano e diffondo alcuni, e, sì, perché in questa siamo accolti nel Battesimo, diventiamo membra di questa realtà terrestre, purgante e celeste che abbraccia tanti milioni di anime sparse sulla superficie del globo, raccogliendo milioni e miliardi di generazioni, poiché tutti coloro che dal principio del mondo fino ad oggi sono morti in essa comunione - e nel esercizio della carità - appartengono al Popolo di Dio che dà forma al Corpo mistico di Cristo che è la Chiesa una, santa, cattolica e apostolica.
Da qui, da onde fondiamo la ragione di essere delle nostra parrocchia, comunità di comunità, partiremo col scoprire cosa chiediamo alla nostra parrocchia e, cosa, in cambio, la parrocchia ci chiede. Il punto di partenza è  la riscoperta della parrocchia, cosa sia, a che serve, cosa fa, cosa ci offe e ci chiede. Una tale riflessione ci spingerà verso la scoperta dei sacramenti, segni visibile di una realtà invisibile, che il Signore stesso la scelto per trasmetterci la grazia, ossia, per unirci come un tralcio alla vite (Cf. Gv 15, 1-8). Tra questi ‘segni’ verremo: il Battesimo, la Cresima, l’Eucarestia, la Penitenza o Confessione, l’Unzione dei malati e, il Matrimonio (C. Dionizio, «Cosa si chiede alla parrocchia e cosa ci viene chiesto in cambio (A)», Vita della parrocchia, Farnese, 08/11/2009).
Cosa si chiede alla parrocchia e cosa ci viene chiesto in cambio (B)
La settimana scorsa siamo stati introdotti nel mistero della Chiesa, dentro di questo, nell’affascinante identità e vita della parrocchia. Si può dire, tranquillamente, che siamo stati invitati a scoprire il volto della Chiesa che è uscita dal Concilio Vaticano II; il volto di una chiesa che si rivela non più una Società perfetta, ma un Popolo di Dio (cf. Lumen Gentium), più umile e più collegiale, una chiesa in cui tutti, per la grazia del Battesimo, hanno un ruolo. Tutti: i membri della Chiesa Militante, Purgante e Trionfante.
Nella Parrocchia a cui apparteniamo – badiamo bene: appartenere non è possedere –, ci si battezza, ci si sposa e si riceve la Prima comunione, la Cresima, si fanno suffragi per i defunti. Insomma, la parrocchia aggrega la comunità dei battezzati che vi abita attorno e anima la loro crescita umano-spirituale. L’arciprete è il sacerdote che ha ricevuto dal vescovo il compito di guidare la comunità e cioè di orientare e sostenere i fedeli nella pratica dell’amore di Dio e del prossimo; e, lo fa promuovendo la preghiera. Da seguaci di Cristo si prega in due modi: individualmente, quando ci raccogliamo e dialoghiamo con Dio. La preghiera individuale è quella che abbiamo imparato dai nostri genitori, dai nostri nonni, dalle nostre catechiste e che ci aiutano a intraprendere il dialogo con il Signore. Tuttavia, da seguaci di Cristo, sull’esempio della Trinità Santa, siamo vocazionati alla vita comunitaria. Siamo, comunitariamente vocazionati a pregare in unisono a Dio. La Santa Messa, la recita dei salmi, la celebrazione dei sacramenti, le processioni e le commemorazioni solenni dei misteri della fede cristiana sono le più profonde, belle e complete modalità di preghiera comunitaria. E, è per questo che l’arciprete e chiamato a fare crescere nei fedeli la grazia di Dio mediante la celebrazione dei sacramenti. È per questo che, a lui come pastore del gregge ricade questo compito. Suona strano, al meno da questa prospettiva, quando qualcuno pretende scegliere, selezionare il dove e il chi amministra a loro i sacramenti in parrocchia. Un tale atteggiamento riflette la nostra immaturità cristiana. Un certo teologo riflettendo, diceva: se l’uomo, perché uomo, è filosofo; il cristiano, perché cristiano, è teologo. Questa ricerca delle ragioni del nostro credere ci ha spinto fino a qui: a imparare il vero senso dell’appartenenza alla parrocchia, e del nostro luogo in essa.
L’altra dimensione del compito educativo della parrocchia è l’amore del prossimo. È compito doveroso dell’arciprete sollecitare l’amore del prossimo attraverso l’individuazione di tutti i casi che reclamano aiuto, organizzando le risorse della parrocchia – umane, materiali, morali – in modo da corrispondere alle attese di chi ha bisogno, specie degli ultimi e dei dimenticati, dei malati e di chi è ridotto in solitudine. Perché si possa concretizzare, questi progetti devono essere sostenuti dalla collaborazione dei parrocchiani. Sostenere, incoraggiare non è soltanto qualcosa di auspicabile e, sì, qualcosa di gradito a Dio. È lui che ci dice, Non chiunque mi dice: Signore, Signore, entrerà nel regno dei cieli, ma colui che fa la volontà del Padre mio che è nei cieli (Mt 7,21). Infatti, questa è la sua volontà: che tutti abbiano vita in abbondanza! [Gv 10,10] (C. Dionizio, «Cosa si chiede alla parrocchia e cosa ci viene chiesto in cambio (B)», Vita della parrocchia, Farnese, 15/11/2009).

Cosa si chiede alla parrocchia e cosa ci viene chiesto in cambio (C)
Tre settimane or sono che abbiamo intrapreso questa percorso di riscoperta della nostra identità religiosa. Nella prima settimana ci siamo introdotti nel mistero della Chiesa e nella ricchezza della nostra appartenenza a questo Popolo regale, sacerdotale e profetico che si rivela nel suo essere militante, purgante e trionfante. Già, la settimana scorsa ci siamo trovati dinanzi alla parrocchia come realtà che aggrega tutti i battezzati. Aggrega, anima e viene animata dai battezzati. Abbiamo scoperto il suo volto formativo a livello individuale e comunitario. Oggi cominceremo a riscoprire i sacramenti; e, nelle prossime settimane, saremo interpellati sul perché chiedere alla Chiesa, alla nostra parrocchia, questi segni; e, ancora, cosa ci chiede, in cambio, la parrocchia.
Leggiamo nel Vangelo di san Marco 8,22-25, che Gesù guarisce un cieco toccandogli gli occhi con la saliva e imponendogli le mani sul capo. Toccare gli occhi e imporre le mani sono gesti simbolici che Gesù compie perché tutti capiscano che la guarigione del cieco avviene per volontà e per amor suo. Non è certo la saliva che può restituire la vista a un non vedente.
Per trasmettere la grazia, ossia per unirci a lui come un tralcio è unito al tronco della vite, Gesù ha scelto alcuni segni che chiamiamo sacramenti. I segni sono: l’acqua, l’olio, il pane, l’imposizione delle mani sul capo. Questi elementi assumono un significato particolare grazie alla formula pronunciata dal sacerdote.
I sacramenti voluti da Gesù sono sette: Battesimo, Cresima, Eucarestia, Confessione, Unzione dei malati, Matrimonio, Ordine.
In questo senso, nel Battesimo si usa l’acqua, nella Cresima e nell’Ordine l’olio e l’imposizione delle mani, nell’Eucarestia il pane, nell’Unzione dei malati l’olio degli infermi. Nella Confessione e nel Matrimonio sono segni del sacramento la volontà di staccarsi dal peccato unita al dispiacere di aver offeso il Signore - e di conseguenza, come parte della realtà creaturale, di aver offeso alla nostra stessa dignità, alla dignità del prossimo e al mondo creato da Dio - e, per gli sposi, la volontà di unirsi l’uno all’altra per tutta la vita.
Per chi crede in Gesù c’è un sacramento adatto a ogni età della sua vita. Il Battesimo per quando si viene alla luce, la Cresima per quando si è nell’età dell’adolescenza, il Matrimonio o l’Ordine per quando si diventa adulti, l’Unzione dei malati quando si è gravemente malati e la Confessione e l’Eucarestia per i momenti più importanti di tutto il  corso della nostra esistenza, quando abbiamo estremo bisogno di essere aiutati da Gesù a risollevarsi dal male e ad essere spinti a praticare l’amore di Dio e del prossimo.
Cosa si chiede alla parrocchia e cosa ci viene chiesto in cambio (D)
Gesù parlando con un’anziano israelita di nome Nicodemo, disse: “in verità ti dico che se uno non nasce da acqua e da Spirito non può entrare nel regno di Dio” (Gv 3,5). E san Paolo: “Dio ci ha salvati mediante il lavacro di rigenerazione e di rinnovamento nello Spirito Santo… perché giustificati dalla sua grazia diventassimo eredi, secondo la speranza, della vita eterna” (Tt 3,5).
Noi chiamiamo Battesimo questo lavacro di rigenerazione e di rinnovamento nello Spirito.
Chi può ricevere il Battesimo? Chi lo chiede essendo convinto che solo Gesù può aprirci la strada che conduce alla vita eterna.
Perché si usa battezzare i neonati che ovviamente non possono ancora esprimere alcun desiderio? Perché il padre e la madre, se sono credenti, ritengono che ricevere il Battesimo sia un privilegio di cui non vogliono privare il loro figlio che amano più di se stessi.
Chiedendo il Battesimo per il figlio i genitori si impegnano ad educare in modo che lui, crescendo, apprezzi il fato d’essere stato introdotto nella grande famiglia dei figli di Dio ed eredi, in quanto tali, della vita eterna.
A partire dagli anni sessanta la celebrazione del Battesimo mira a coinvolgere non solo la famiglia del neonato ma tutta la comunità parrocchiale e per questo si preferisce ammettere al Sacramento più neonati, fissando la celebrazione del rito in tempi e orari definiti in anticipo.
Almeno un mese prima della data scelta per il Battesimo della propria creatura i genitori ne chiedono direttamente al parroco l’ammissione al sacramento.
Nel frattempo essi richiamano alla propria mente quale sia l’importanza di tale ammissione, rendendosi così consapevoli del fatto che si è stato ha ottenuto l’elevazione alla dignità di figlio di Dio, di membro della Chiesa e di candidato alla vita eterna.
Alla fine di aiutare i genitori a raggiungere tale consapevolezza, ogni parrocchia potrebbe provvedere con una serie di incontri mirati a far intraprendere ai giovani sposi un itinerario di fede.
Quel che importa è convincersi che l’orientare alla fede e all’appartenenza alla Chiesa di Cristo non significa caricare di un peso la propria creatura, bensì dotarla di ali che le permetteranno di volare in alto per tutto il corso della sua vita.
La settimana prossima, scopriremo insieme la ricchezza del sacramento della Cresima, proprio in occasione della Confermazione di alcuni dei nostri fratelli (C. Dionizio, «Cosa si chiede alla parrocchia e cosa ci viene chiesto in cambio (D)», Vita della parrocchia, Farnese, 29/11/2009).


Alla luce dei nostri giorni
Abbiamo iniziato il mese con la festività di tutti i santi, il primo novembre, ricordando che Gesù e l’unica e vera sorgente di santità per tutti noi cristiani. Nel pomeriggio di quello stesso giorno siamo andati in processione verso il Cimitero. Ormai sono due anni che proviamo a fare questo pellegrinaggio verso la dimora terrena dei nostri cari che ci hanno preceduto nell’eternità. Dall’anno prossimo, escluderò del calendario questa processione già che, pur sapendo della sua esistenza, non c’è l’adesione che mi permetta di conservarla. Inoltre, tanti di quelli che partecipano alla Messa pomeridiana di questo giorno vanno in macchina. Secondo me, sia per l’età della maggior parte dei fedeli che partecipano a questa Messa, sia il freddo caratteristico di questo periodo mi inducano a pensare che la cosa più salutare sarà addire la processioni per i viali del cimitero, con la solenne benedizione delle tombe e la preghiera del rosario per i morti. Rimaniamo cosi: al posto del pellegrinaggio che parte dalla Chiesa parrocchiale si farà, nel primo dicembre 2010, a Dio piacendo, una solenne processione dentro le mura del cimitero con la benedizione delle tombe e la preghiera corale per i morti (C. Dionizio, «Alla luce dei nostri giorni», Vita della parrocchia, Farnese, 01/12/2009).


Cosa si chiede alla parrocchia e cosa ci viene chiesto in cambio (E)
Ad una settimana della Cresima dei alcuni dei nostri fratelli, vogliamo regalarli questa piccola esposizione sul sacramento che hanno ricevuto.
Si legge negli Atti degli Apostoli (8,14) che gli abitanti della Samaria avevano accolto la parola di Dio e che gli apostoli, da Gerusalemme, vi inviarono Pietro e Giovanni i quali pregarono per loro perché ricevessero lo Spirito Santo: non era infatti ancora disceso sopra nessuno di loro perché erano stati solo battezzati nel nome del Signore Gesù. Allora imponevano loro le mani e quelli ricevevano lo Spirito Santo.
Quando una creatura nasce alla vita è ancora molto limitata nell’uso delle sue facoltà. Deve crescere e diventare adulta per potersi esprimere e per pensare ad agire responsabilmente.
Il cristiano nasce alla vita nuova grazie al Battesimo e raggiunge la pienezza di quella vita ricevendo la Cresima.
La Cresima ci dà la pienezza dello Spirito Santo, della sua grazia e dei suoi doni. I doni dello Spirito, che sono sette, ci rendono disposti e docili a seguire le sue spinte, ci orientano a riconoscere ciò che è vero (intelletto), individuare il da farsi (consiglio), a distinguere ciò che vale di più e ciò che vale di meno (sapienza) e a stabilire come agire in coretto (scienza). Ci dispongono inoltre ad essere buoni con il prossimo (pietà), a non lasciarci intimorire da ciò che spaventa (fortezza) e a non restare travolti da ciò che più attrae, distogliendoci da Dio (timore di Dio).
Ministro della Cresima è il vescovo in quanto successore degli apostoli e capo della comunità cristiana. Egli impone le mani sui cresimandi e unge la loro fronte con l’olio santo (cresima) benedetto nel giorno di Giovedì Santo d’ogni anno.
Chi chiede l’ammissione alla Cresima si impegna a vivere la fede del Battesimo e a partecipare attivamente alla vita della comunità parrocchiale.
Chi, essendo in prossimità del Matrimonio, non avesse ancora ricevuto la Cresima, deve rivolgersi al parroco che gli indicherà come prepararsi (C. Dionizio, «Cosa si chiede alla parrocchia e cosa ci viene chiesto in cambio (E)», Vita della parrocchia, Farnese, 23/12/2009).


[1] François de La Rochefoucauld (Parigi, 15/9/1613 – 17/3/1680), scrittore e filosofo francese, il più grande scrittore di massime, e forse il rappresentante più completo dell'antica nobiltà. Nacque a Parigi in un tempo in cui la corte reale oscillava tra l'aiutare la nobiltà e il minacciarla. Di famiglia nobile, fu introdotto a corte giovanissimo, partecipò a vari complotti contro il cardinale Richelieu e contro il cardinale Mazarino [...]. Nel 1665 pubblicò la raccolta Riflessioni o sentenze e massime, poi ampliata nel 1678: oltre 500 massime (Cfr. http://it.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_de_La_ Rochefoucauld_scrittore).

Agosto 2011

Il nostro bicchiere è mezzo pieno o mezzo vuoto? La domanda è troppo vaga per avere una puntuale risposta? E, se al posto del bicchiere ci mettessimo la nostra vita - famiglia, parenti, amici -, la vostra voglia di vivere, il nostro sguardo verso il futuro, il nostro rapporto con Dio e la nostra speranza in tutto ciò che riguarda l’Eternità? Allora, diventa più facile dare una risposta perché scendiamo nel concreto della nostra vita e; permettetemi, riveliamo anche gli occhi con cui guardiamo a noi, alla nostra vita, agli altri e al mondo. È triste per esempio, sentir gli anziani - ma non solo - ripetere in coro che il peggio è sempre davanti. Proprio loro, che hanno vissuto almeno una guerra, che hanno conosciuto la fame, il disperato bisogno di migrare in terre non sempre accoglienti,… l’impressione impressa è che siamo, ormai, schiavi di un futuro che ci trascina dentro di se come uno dei buchi neri descritti da Hawking[1], oppure, condannati ad aprire il triste e spiacevole vaso di Pandora[2].
Queste immagini metaforiche alludono alla scoperta di un problema o una serie di problemi che per molto tempo erano rimasti nascosti e che una volta manifestatesi non è più possibile tornare a celare; però non corrispondono allo spirito di chi, come te e come me, siamo convinti che il nostro destino è riflettere la potenza di Dio, amare e ben amministrare le risorse del mondo (cf. Genesi 1, 26-28; Salmo 8:1-9). Dio non ci ha creati come marionette. Nel nostro “vaso” ha infuso la libertà che ci dà la capacità di autodeterminarci, cioè, di decidere ciò che vogliamo per noi e, insieme, ciò che vogliamo per la nostra Comunità. Dietro alla nostra autodeterminazione ci deve essere, la ricerca dell’ideale della vita buona, come direbbe Aristotele e l’infaticabile volontà di vivere in comunione con Lui perché, per noi, questo è il Suo progetto: che tutti gli uomini siano salvati e arrivino alla conoscenza della verità (1 Timoteo 2, 3). Allora, è più consone alla nostra “situazione” l’affermare, oggi e sempre, che il meglio deve ancora venire. E che, se ciò avverrà è perche abbiamo ricercato il suo volere, abbiamo risposto al sursum corda (in alto il nostro cuore) con una vita corrispondente alla risposta della Assemblea Liturgica: habemus ad Dominum (sono rivolti al Signore). La nostra risposta deve essere viva, vissuta; deve partire dal di dentro, senza costrizioni, senza alienazioni,… deve essere convinta. E, infine, sarà la nostra convinzione a dare un carattere missionario alle nostre parole e alla nostra intera vita. Non ci scoraggiamo se il nostro sforzo qualche volta, possa sembrare inutile. Prima ancora di chi vi scrive, saldamento fondato nel senso comune, nell’osservazione e nella saggezza di vita, Lucrezio affermava che a volte da una sola scintilla scoppia un incendio. Non siamo convinti? Tristemente gli eventi degli ultimi giorni alla Stazione Tiburtina di Roma, non ci lasciano mentire. Guardate, ancora, i grandi santi, gli eroi nazionali... E, se ad una scintilla si assomma un’altra? Ed un’altra?
Non ci lasciamo guidare da chi pensa che la nostra passività conta a loro favore. Alla tentazione diabolica[3] di far gli affari miei, rispondiamo con l’adesione sempre più stretta a Dio e al Suo progetto di felicità per te e per me. Dio ha costituito una Comunità, a cui nominiamo Chiesa, ed è come parte di questa che accoglieremmo la Sua volontà. Non nascondiamoci dietro a luoghi comuni. Tutti abbiamo da fare, a tutti ci manca il tempo perché in un mondo liquido, direbbe il sociologo Zygmunt Bauman, il tempo ci scorre dalle mani come l’acqua. La nostra società, la società postmoderna, ci spinge ad una vita superficiale – anche nel rapporto con Dio –, smantellando le perenni sicurezze spingendoci ad una vita sempre più frenetica e costretta ad adeguarsi alle attitudini del “gruppo” per non sentirsi escluso, e così via. Noi che crediamo nelle promesse di Cristo, sappiamo che non siamo ciò che abbiamo, che le nostre umane ricchezze non aggiungono neanche un giorno alla nostra esistenza e alla felicità futura. Abbiamo imparato che vi è più gioia a dare che a ricevere (Atti degli Apostoli, 20,35).
Se siamo cristiani, non possiamo tirarci indietro, non possiamo essere pessimisti, non possiamo non fare la nostra parte e, soprattutto, dobbiamo vivere in profonda comunione con lo Spirito che ci guida e ci sostiene.
È dentro di questo spirito che voglio ringraziare ad Alessandra Biagini e Alessandro Intoppa, che hanno coordinato magistralmente l’animazione del GrEst. Coordinare la voglia di giocare di più di sessanta teste non è mica facile! Ogni tanto si domandavano quale fosse la formula per riuscire ad strappare l’attenzione dei piccoli nei momenti in cui dovevano spiegare la dinamica della giornata. Penso che abbiano scoperto giorno dopo giorno. Durante i dieci giorni si svelavano le sorprese del mondo dei giocatoli. Gli Alieni, Rex, Woody e Buzz,… ci hanno condotto alla grande fuga... verso l’infinito e oltre. Mi ha destato sorpresa scoprire la profonda amicizia che ci lega e la misteriosa sintonia di cuore. In quei giorni, la favolosa Alè, aveva scelto il cagnetto di Toy Story, come immagine degli animatori e, giustamente in quei giorni, il mio “piccolo Airon” ripartiva per il “pensiero di Dio”. Partendo lui, rimanevano loro, miei “angeli custodi” come una volta fu lui. Alla fine del GrEst li ho scritto questa lettera:
Cari animatori, amici miei,
Siete riusciti ad affrontare la grande fuga con forza e coraggio, con pazienza e spirito di unità.
Son passati quasi tre anni,…vi sto vedendo crescere: chi si innamora, chi si mette nel mondo del lavoro, chi pensa alla scuola,… Toy Story 3 è la metafora della nostra vita. Impariamo da Woody e Buzz Lightyear  a crescere senza soffocare il “bambino” che è in noi.
Oggi capisco perché avete scelto il cane come simbolo vostro! Vedo l’amicizia di “Airon” nei vostri occhi,… le vere amicizie rimangono per sempre.
Il film 1, ricordiamoci, finisce cosi: Tutti i giocattoli di Andy, insieme a Jessie e Bullseye, ritornano a casa e il bambino, tornato dal campo estivo, rimane sorpreso alla vista dei nuovi giocattoli. Wheezy è addirittura stato riparato, e così il film si conclude con lui che canta “Hai un amico in me” a tutti i suoi amici. Vi voglio bene!!!
C’è una profonda amicizia, oltre il nostri caratterini, che ci unisci profondamente. Che Dio vi ricompensi per tutto l’affetto e l’amicizia dispensatami. Voglio dedicarvi queste parole che il Papa Giovanni Paolo II ha pronunciato al Cottolengo[4], Torino, nel 13/4/1980. “Ami tu”? Domanda fondamentale, domanda comune. È la domanda che apre il cuore – e che dà alla vita il suo significato. È la domanda che decide della vera dimensione dell’uomo. In essa l’uomo tutto intero è chiamato a esprimersi e, ancora, ad andare oltre se stesso.
Dentro di questo spirito, molto fraterno e famigliare, ringrazio Luciana Di Pasquali e Angelo. Insieme a Pietro Biagini, Claudio e Anna Basili, hanno collaborato in modo che la festa di Sant’Anna e San Gioacchino acquistasse un tono più famigliare e gioioso. Ringrazio a chi ci ha donato la gioia della compagnia durante il Pellegrinaggio a Roma. Alla mancata possibilità di visitare la mostra su Giovanni Paolo II, Dio ci ha regalato il privilegio di conoscere la sala del pianto, e il tesoro del papa con tutti gli indumenti e altri oggetti appartenenti ai Romani pontifici, da san Pio V a Benedetto XVI. Grazie ad un amico, ci fu data la possibilità di visitare questi luoghi privati al personale strettamente legato al Santo Padre.
Un sentito grazie alle mamme e ai babbi che ci hanno accompagnato al Parco Aquafelix, regalando cosi, un ambiente assai famigliare, tanta gioia ai piccoli e ai ragazzi della nostra parrocchia. Presto le fotografie saranno disponibili nel nostro site. Lo stesso vale per le foto del GrEst, del pellegrinaggio a Roma, a Medjugorje; e, della Gita a Mirabilandia, che contò con la vivace e salutare presenza delle super-mamme: Claudia, Barbara e Sandra.
Grazie di cuore a Barbara Paganucci che con uno sforzo omerico è riuscita a tradurre un manoscritto ottocentesco che servirà di base per la pubblicazione dell’articolo sulla chiesa parrocchiale dentro del progetto, già iniziato con la pubblicazione sulla chiesa di San Rocco, di stampa di parte dell’archivio parrocchiale.
Grazie a quanti hanno accolto il mio invito a far parte del gruppo dei catechisti dell’anno 2011/2012. Oltre le risposte campate per aria e altre piena di una sterile pietà, ho trovato accoglienza nel cuore di chi sa che, oltre che di promesse e di preghiere, la Comunità si costruisce con la presenza attiva di ognuno di noi. Cosi, nella prima settimana di settembre, vogliamo farvi conoscere il programma del prossimo anno e iniziare le iscrizioni. Abbiamo sempre bisogno! Perché non vieni anche tu?
Quest’anno avremo, grazie alla disponibilità di Stefano Cardarelli, un laboratorio di canto che ci dà la speranza di poter riavere, come in passato una schola cantorum. Vogliamo contare soprattutto con la presenza dei bambini e dei ragazzi. Mamme, contiamo su di voi!
Chiedo il vostro attento sguardo alle SS. Messe durante questo mese: nei giorni in cui sarò fuori, sia per seguire le coppie della Associazione AiBi nel loro convegno nazionale, sia durante alcuni dei giorni della GMG di Madrid, siamo tutti invitati a recarci negli altri luoghi di culto del nostro territorio parrocchiale per partecipare della Liturgia Eucaristica. Scambiando qualche idea con il nostro amato Don Franco, cappellano delle Monache Clarisse, sono arrivato alla conclusione che, possiamo cogliere queste opportunità in cui mi assento della parrocchia per cercare di cuore l’Eucaristia. L’ultima volta che mi trovavo impossibilitato a celebrare la Messa in Chiesa Parrocchiale, per il ritiro dei ragazzi della Prima Comunione, don Franco ha celebrato la Santa Messa, dalle Clarisse, alle 08,30 e, un’ora dopo, scendeva in Chiesa parrocchiale per fare altrettanto. La distanza che ci separa e inferiore a 500 metri. Vogliamo provare, in queste occasioni, a cercare Gesù con cuore affamato? D’altronde, il nostro territorio parrocchiale è, veramente, privilegiato. Data la ricchezza della presenza di due comunità religiose, abbiamo tre, dico, 3 Celebrazioni Eucaristica giornaliera. Non siamo schiavi delle nostre abitudini; la Messa è sempre Messa, sia dalle Clarisse e dalle Mercedarie che in Chiesa Parrocchiale. Sono sempre io a sottolineare l’importanza di partecipare alla Messa domenicale in Parrocchia ma, se qualche volta capita, il Sacrificio è sempre lo stesso,…Laus Tibi!
Infine, se Dio ci darà la grazie, se i nostri risparmi ci permetteranno, inizieremo il nuovo anno pastorale con i ritocchi nella pittura della nostra bella Chiesa Parrocchiale. Gli stucchi, messi l’anno scorso, non hanno il diritto di nascondere lo splendore del nostro tempio. A Dio piacendo, per la data della Cresima dei nostri ragazzi, già potremmo vederla degna di essere la Chiesa della bella Comunità di Farnese. Questi piccoli progetti richiedono tagli nelle spese superflue; evitando, cosi che, io debba bussare le vostre porte o mettere la mano nei vostri portafogli. Non mi permetto di chiedervi perché già conosco la vostra quotidiana generosità e perché, sappiamo tutti, viviamo in tempi economicamente difficili.
Io, come ogni cristiano, sono di quelli che vede, grazie a Dio, il bicchiere mezzo pieno. Con Dio, ce la faremo! Grazie del vostro affetto; grazie per la fiduciosa amicizia. Vi voglio bene.
DonCli. 

 Ottobre 2011

     paper – ciascuno di, almeno, 25 pagine –  e presentare una dissertazione di, al meno, 80 pagine. Alla fine, ho deciso di fare uno dei paper questa professoressa. Mi ha reso la vita impossibile: era una grande critica della mia metodologia, ad ogni momento mi regalava qualche libro da leggere e aggiungere alla bibliografia e, alla fine, si mise a correggere anche il testo scritto in portoghese. Tra me e me dicevo che fino al’ultimo avevo da imparare e che, pur essendo molto rigida, mi trasmetteva sicurezza. Ero convinto che Lei sapeva benissimo dove mi voleva portare. Ebbi a che fare con Lei un pomeriggio, alla fine di maggio e, quel giorno, in parte, il mito crollò. Mentre facevano l’ennesima correzione del testo squilla il suo telefono. Lei guarda il display, identifica la chiamata e decide di non rispondere. Mi misi a ridere discretamente dicendo che anche a me, qualche volta, capitano delle chiamate inopportune. E, mentre parlavo intravedevo il suo cambiamento di umore. Nei prossimi quarto d’ora il suo telefono squillò per, almeno, tre volte. Alla fine si arrese e decise di rispondere. Crollò il mondo! Strilli, qualche parolaccine,… fini la chiamata con il ventesimo “no” e attaccando il telefono in faccia a chi: al figlio. Pur essendo invadente, rischiai una domanda: “ma, chi era, professorè?”. Sorpresa dalla mia insolita invadenza mi disse che era il suo figlio che, vivendo ancora a casa – dalla sua età, dedussi che avesse più di 35 anni –, faceva continua richiesta di denaro. Era stufa di tutto ciò e proprio davanti a me ha fatto traboccare il vaso. Qualche giorno dopo, come conoscitore di quella sua fragilità, mi buttai ancora una volta nel rischioso campo della superazione del rapporto alunno-professore. Venni a sapere che quel giorno, Lei diede a figlio un ultimatum: vattene! Datti da fare! Non so come è andata a finire ma, da quel dì, non riuscì più a guardarla in faccia senza contemplare la sua maternità, la sua anzianità e la problematica giacente nella sua e nella vita di tante donne professioniste, madri, casalinghe,… tanti ruoli sociali in un’unica pelle. Ho avuto a che fare con Lei nel giorno della discussione della tesi e, devo confessare, anche nel mio confronto, Lei non era più la stessa. Tra le tante morali della favola oggi mi rimane quella di inspirazione evangelica: la testimonianza con l’esempio è l’unica veramente autorevole perché è sempre più convincente.
In questo periodo mi vedo costretto dal tempo a scavare nell’arco della giornata del tempo per poter finire la mia ricerca dottorale. Immergendomi, spesso, nei ricordi della esperienza accademica mi sono trovato con un episodio che mi è accaduto qualche mese prima di laurearmi in Sociologia, nel ormai lontano 2006. Avevo una maestra di sociologia della famiglia assai straordinaria: settantenne, molto indipendente, decisa, molto ferma nelle sue posizioni, schietta in aula e,… sempre pronta a darci qualche lezione extra di disciplina. Mi ricordo che una volta mi ha presa da parte e, domandando se ero un prete cattolico, si mise a parlare della dottrina cattolica riguardo al matrimonio e alla famiglia con una padronanza spaventosa. Alla fine del corso dovevo fare due
E, il mese di ottobre è tempo di riempire il cuore di voglia di testimoniare. È il mese dedicato alla matura riflessione e vivenza della missionarietà della nostra vocazione cristiana. Mese del Santo Rosario. Iniziamo oggi questo mese intenso. La presenza del nostro Vescovo ci dà la certezza che viviamo immersi in una profonda comunione che ci conduce al Cristo stesso. A lui e alla Chiesa, suo Corpo Mistico. Ed è da Cristo stesso che riceviamo la missionarietà come vocazione cioè, come chiamata. Gesù ci ha lasciato il compito di portare avanti il suo lieto annuncio di salvezza a tutti gli uomini, a noi stessi, alle nostre famiglie, ai nostri amici, ai nostri compagni di lavoro o di scuola,… tutto il mondo è terra di missione. Guardando intorno ci rendiamo conto che l’immagine del missionario di barba e saio e delle suore immersi nell’Africa o in Amazonia, in mezzo agli indios dando a conoscere il messaggio di Gesù e solo parte di ciò che il Maestro ci ha chiesto. Intorno a noi c’è tanta ignoranza religiosa, tanta sete di verità e la nostra presenza in un contesto simile diventa sale e luce. Con la nostra vita, se viviamo in Cristo, se siamo suoi amici intimi, diventa segno di felicità, luce per chi non sa dove mettere i piedi, di chi fidarsi, a chi credere. Una vita felice è un sentire piacevole. Però, badiamo bene: la vera felicità è fare la volontà di Dio in ogni circostanza della vita, nella gioia e nel dolore, nella salute e nella malattia. Con il Santo rosario in mano possiamo trascendere la noia delle giornate autunnale, innalzando al cielo una umile preghiera, ad esempio di tanti santi, per le persone vicine e lontane, amate e no. La preghiera del Rosario, recitata con attenzione fede ha la potenza di strappare dalle mani del Maligno le anime smarrite e agevolare l’attesa delle anime del Purgatorio. Per questo che, durante tutto il mese reciteremo il Rosario comunitariamente in Chiesa prima delle Messe. Mezzora prima, pregheremmo insieme, in modo particolare perché il Buon Dio susciti nella nostra Comunità parrocchiale sante vocazioni sacerdotali e religiose. Se sei tra coloro che non ce la fanno più a venire a Messa, aggregati alla nostra preghiera. Vogliamo far sentire in cielo la nostra corale supplica. Tante voci, nello stesso orario, clamando Dio, perché mandi operai alla sua messe. Conto su di voi! E, in questo senso, scrivo alcuni annunci.
Catechesi
Come negli anni precedenti, inizieremo la catechesi nella prima settimana di ottobre. Siamo rimasti, alla fine di maggio, che mantenevamo gli stessi giorni e orari dell’anno catechistico precedente. Cosi, martedì, incontreremo i bambini che si preparano per la Prima Comunione e venerdì per quelli della Confermazione. Sempre, nella stessa ora: dalle 15 alle 16.  A causa dei loro impegni, gli immediati futuri cresimandi si incontreranno ogni venerdì, dalle 19 alle 20. Ancora non vi trasmetto l’elenco delle nostre sante e brave catechiste perché, in questi ultimi giorni abbiamo avuto qualche nuova adesione e anche, qualche evasione. Ognuno sa dei suoi impegni, capacità e buona volontà. A tutti dico grazie , pregando, andiamo avanti.
Per chi non ha letto ristampiamo la lettera che fu fatta pervenire ai genitori. Nella missiva si ribadisce ciò che da anni i preti, miei predecessori, hanno assunto come cavallo di battaglia: i percorso dell’iniziazione alla vita cristiana va fatto con lo sforzo simbiotico tra famiglie e Comunità. Con l’aiuto di Dio, senza alienare ciò che ci è proprio, faremo con i nostri figli un percorso di fede e vita. La lettera – meno male – non fu scritta da me, la ripescai dall’Agenda del Catechista. Al tono indiretto in cui fu elaborata, dai un tono personalizzato, senza aggiungere qualcosa di nuovo o qualcosa di mirato a qualsiasi mamma o a qualsiasi classe perché, innanzitutto,  non è da me ma anche perché sono consapevole che i nodi problematici della catechesi sono praticamente gli stessi sia a Farnese che a Genova, a Roma,… Notai, inoltre, che non sono problemi nuovi. Già don Nazzareno riferiva a questi nel ormai lontano 1984. Dopo di lui don Roberto e Gualberto. Basta andare rileggere  il giornale del dicembre 1984, stampato da don Nazareno, o il “Farnese giovani” o, il più recenti l“Eco del Oratorio” e il nostro “Vita”, saggiamente intuito da Don Gualberto. Dalle mie ricerche in archivio, costatai che gli argomenti della missiva che troverete in allegato, diretta e indirettamente fu spesso ribadito. Se, da una parte sappiamo che la problematica e ricorrente, dall’altra, possiamo domandarci: sarà possibile che abbiano ragione? Che succederebbe se io mi dedicassi ancora di più nella formazione integrale dei miei figli? L’altro ieri il Cardinale Bagnasco scese in questo campo, insistendo che dobbiamo andare oltre le lamentele, rimboccarci le maniche dando protagonismo ai giovani. Con il loro entusiasmo potranno azzeccare ciò che non fummo in grado individuare. La strada, permettetemi e quella che Qualcuno ha tracciato e percorso tanti secoli fa. Sapere aude!
Quest’anno ho avuto il coraggio di prendere una decisione assai difficile. Spero che non sbagliarmi. Con la nostra veterana catechista Miranda Fastarelli abbiamo deciso dare più attenzione alla formazione delle nuove, lodevoli e coraggiose catechiste. Per ciò, ella lascia il contatto diretto con i bambini della catechesi per poter dedicare più tempo alla formazione delle nuove generazioni di catechiste/e. negli ultimi due anni, alle richieste di aiuto con la catechesi notai una risposta ricorrente che rimandava alla mancata preparazione per un compito cosi primordiale all’interno di ogni Comunità Cristiana: la trasmissione della fede; l’accompagnamento nel cammino della scoperta del volto di Dio. Ebbene, speriamo di poter fare meglio ciò che da sempre facciamo e, soprattutto, di poter capacitare chi, senza badare ai giudizi, si è reso disponibile a intraprendere questo percorso all’interno della nostra Comunità. Insisto e finisco: facciamo tesoro dell’esperienza e donazione di Miranda. Che Lei possa diventare colonna delle colonne che reggono e che magari, reggeranno, un indomani, la nostra catechesi. Spero di poter, nei prossimi anni, fare lo stesso con altre catechiste che con la loro esperienza di vita, di dottrina e di metodologia, ancora accompagnano i nostri figli nel Cammino di fede.
Animazione all’Oratorio
Apro una parentesi per ringraziare a Manila e Martina, indietro a loro, ci sono i loro audaci genitori, che hanno fatto la prima prova di rivitalizzazione del Teatro oratoriale. Un grazie alle mamme e ai loro amichetti che hanno prestigiato la loro iniziativa. Ci vogliono persone come loro; sprovvedute di paura, capace di rischiare e di andare oltre i giudizi di chi, vivendo nell’inerzia, cerca di rendere la vita Comunitaria e paesana monotona. Avanti sempre! Come dice Gesù, “Nessuno che ha messo mano all’aratro e poi si volge indietro, è adatto per il regno di Dio (Vangelo di Luca, 9, 62).
Pulizia dei locali della catechesi
L’anno scorso ho provato a inserire nel percorso di catechesi la progressiva educazione dei bambini nel senso di custodire le aule pulite. Purtroppo, per tanti fattori, il risultato non  corrispose alle mie attese. Per non mettere a rischio la salute dei bambini e, soprattutto, mantenere il bel rapporto di corresponsabilità con i genitori, ho ripristinato il vecchio sistema. Dalla metà ottobre, vogliamo contare con l’aiuto dei genitori per la manutenzione e pulizia delle stanze. Appena stamperemo i turni vi faremo avere. Che Dio vi ricompensi!
Coro
Stiamo organizzando, con il Maestro Stefano Calandrelli, il coro parrocchiale. Puntiamo sulla partecipazione dei bambini e dei ragazzi, speranzosi della collaborazione vostra. Appena avremo un giorno e ora fissi, vi faremo sapere tramite le catechiste.
Caritas parrocchiale
Alleggeremo, in questa edizione, le date degli incontri, desiderosi di contare con la vostra presenza, soprattutto, quando andiamo dai nostri anziani presso le Suore Mercedarie. Vi assicuro che è cosi grande la loro gratitudine che neanche da lontano sentiamo il peso dell’impegno assunto.
The flash
Troverete in questa edizione, la 512a , un breve articoletto che ci insegna a recitare la preghiera del Santo Rosario.
Fate attenzione all’orario delle Sante Messe, da oggi, le celebrazioni rispettano l’orario invernale.
Un grandissimo augurio ai nostri cresimandi. Ciò che avente raggiunto è una tappa. La meta è ben altra. Ci vediamo a presto, con il nostro gagliardo gruppetto giovanile.
Infine, una preghiera per il vostro Don che si trova nel crocevia della sua tesi dottorale. Vi voglio bene!


[1] Stephen William Hawking (1942), matematico, astrofisico e cosmologo britannico, fra i più importanti e conosciuti del mondo, noto soprattutto per i suoi studi sui buchi neri. Pur essendo condannato all'immobilità dall’atrofia muscolare progressiva, ha occupato la cattedra lucasiana di matematica all’Università di Cambridge per trent’anni, dal 1979 al 30 settembre 2009.
[2] Nella mitologia greca, il vaso di Pandora è il leggendario contenitore di tutti i mali che si riversarono nel mondo dopo la sua apertura. Secondo il racconto tramandato dal poeta Esiodo ne Le opere e i giorni, il vaso era un dono fatto a Pandora da Zeus, il quale le aveva raccomandato di non aprirlo. Pandora, che aveva ricevuto dal dio Ermes il dono della curiosità, non tardò però a scoperchiarlo, liberando così tutti i mali del mondo. Sul fondo del vaso rimase soltanto la speranza (Elpis), che non fece in tempo ad allontanarsi prima che il vaso venisse chiuso di nuovo. Prima di questo momento l’umanità aveva vissuto libera da mali, fatiche o preoccupazioni di sorta, e gli uomini erano, così come gli dei, immortali. Dopo l’apertura del vaso il mondo divenne un luogo desolato ed inospitale finché Pandora lo aprì nuovamente per far uscire anche la speranza.
[3] L'etimologia “diabolico” dal greco diaballein, dia (attraverso come senso di separazione) e ballein (scagliare, mettere, dunque mettere separazione).
[4] San Giuseppe Benedetto Cottolengo è il fondatore dell’opera da lui denominata Piccola Casa della Divina Provvidenza che ebbe origine il 2/9/1827 quando a Torino venne chiamato al capezzale di una donna francese al sesto mese di gravidanza, tale Giovanna Maria Gonnet, affetta da tubercolosi e morente. Ella era stata portata dal marito in più ospedali della capitale del Regno di Sardegna, ma in nessuno venne accettata per il ricovero perché le inevitabili perdite di sangue avrebbero potuto innescare un’epidemia tra le altre madri e i neonati. Di fronte alla tremenda agonia della giovane, lasciata morire in una misera stalla circondata dal dolore dei suoi figli piangenti, sentì l’urgenza interiore di creare un ricovero dove potessero essere accolti e soddisfatti i bisogni assistenziali che non trovavano risposta altrove. Con l’aiuto di alcune donne, il 17/1/1828 aprì nel centro di Torino il Deposito dei poveri infermi del Corpus Domini. Dopo tre anni, in seguito ai timori di un’epidemia di colera, il Governo gli ordinò di chiudere il ricovero. Sì trasferì in Borgo Dora, dove il 27/4/1832 fondò quella grande realtà tuttora esistente: la Piccola Casa della Divina Provvidenza, più comunemente conosciuta col nome del suo fondatore: il Cottolengo.