19 ottobre, 2013

Chat 5: como iniciar um dialogo e, como pode terminar! How to start a dialogue and as you can finish! Cómo iniciar un diálogo y como se puede terminar. كيفية البدء في الحوار وكما يمكنك أن النهاية!




6) Diálogos: do que se fala e do que se “ouve” em chat

     À diferença de chats como Facebook ou Badoo nas salas de encontro os diálogos são mais breves, direi, diretos. Normalmente naquelas chats de encontros, com aquelas pessoas que “dão a cara” o diálogo beira à secura. Um tipo:
     - Oi!
     - Oi! Responde-se!
     - O que buscas? Esta pergunta revela que mesmo quando o perfil do interlocutor seja explícito no concernente às intenções, aos anseios, esconde algo. Penso ainda que a pergunta camufla uma constatação que é a de que quem "caminha por estas estradas" sabe que nem sempre o que é deixado por escrito no perfil público é o que realmente se anda buscando. O dito latino verba volant, scripta manent, vale somente na seguinte acepção: à intenção manifesta, declarada, jaz outra, mais dinâmica e que não exclui nada e ninguém. Aqui reside outra arapuca das chats, nem sempre o que se escreve é o que se pensa, como na vida real.
 
    Até agora evitei meus moralismos, mas, o bom senso me sugere um conselho: não percas tempo e não faça com que as pessoas que ti saúdam percam tempo também. Outro conselho que vai sempre dado é: seja sincero e saiba o que queres, desde o início. 
     Nas salas, por mais vasta que sejam, as pessoas acabam ficando conhecidas; e, a melhor ou a pior publicidade é o “passar a voz”. Entendamo-nos: você está numa sala e ti perguntam o que você está procurando. Em seguida ti dizem: atent@ a, (nome da pessoa) ...pois é chat@, é inoportun@, é inistente, é fals@ pois conta pros demais o que você confidenciou; é chul@ em seus diálogos. Assim que: o que vale para a vida real, vale para a vida virtual.
     Acontece, por exemplo, que a simpatia é importante, mas não serve adular, afinal, quem gosta de aduladores? Comentários sobre as fotos, sobre o modo de escrever, sobre o que se vê no fundo das fotos, comentários climáticos,... são não somente infelizes, mas, denotam o quanto você ou seu interlocutor não se encontre realmente relaxado. Coisa do tipo:
     - Onde você mora, choveu, fez sol, nublou, hoje? Pesquisas sociais confirmam que o argumento mais recorrente quando não se sabe o que falar é de caráter climático, ligados ao tempo. De agora em diante, já sabeis – e saberão todos os que irão ler este artigo – quando alguém chegar perto de ti e iniciar uma conversa com um comentário sobre o tempo, busque mudar de tema e fazer com que teu interlocutor entenda que você está intencionado em aprofundar o mutuo conhecimento com algum argumento que possa ir alem de argumentos impessoais, genéricos. A arte do dialogo supõe esta capacidade de guiar, especialmente se foi você a ter iniciado o bate-papo.
     Evite frases longas e elucubrações pedantes. A síndrome do pavão não se manifesta somente nas performances visuais, mais, também, naquelas escritas. Vem-me em mente um fato que vivi tantos anisa trás, antes mesmo de pensar em tornar-me um cristão. Estava em Alagoas, diante da casa onde meu irmão residia, num bairro periférico da capital. Meu brother morava num "sobrado" imenso e destoante se posto em relação ao seu entorno. Eu ali, na porta da casa e aparece um guria, nordestinamente rechonchuda. Percebi esperava o o ônibus coletivo. Começamos a dialogar. Pavoneei- me mostrando onde morava. Deu-se início a um cortejamento! Entre um papo e outro foi tecendo a rede sociais daquela garota. Sem que ela revelasse explicitamente o que fazia da vida, foi sendo conduzido à constatação de que, por conta de suas origens humildes e suas observações sobre um mundo que não lhe pertencia e que ela tentava "vender" como seu, cheguei à conclusão de que minha cortejadora era uma empregada doméstica. Menor de idade, como eu, e já batalhando pra sr alguém na vida! Voltando: dada minha obsessão pelos estudos como via estreita e segura na direção da ascensão social, comecei a falar-lhe de meus estudos secundários, técnico-agropecuários. Depois, perguntei-lhe canalhamente: e você? Minha cortejadora revidou meu pavoneio inicial: 
     - Estudo foculdade" (sic.)! Perdi o fio. Senti-me enganado, como se não o houvesse feito por primeiro, e comecei a sacanear:
     - como assim? O que você faz na "foculdade"? Ela ficou num embaraço sem igual pois suas observações, seu desejo reprimido de viver no papel de suas patroas terminava ali. A vida de suas prováveis patroas era um livro escrito em grego. À minha insistência, respondeu-me num alagoanês legítimo:
     - Voti! Um como você não sabe o que fazem as meninas de minha idade na faculdade? Eu lá, faço o que todas elas fazem!
     Como acabou aquele diálogo real? Frustrante! Com um sorriso amarelo de adeus e a falsa promessa de que um dia nos  reencontraríamos para seguir pconhecendo-nos. Nunca mais vi aquela guria. Mas tirei uma lição: pra que mentir se não tínhamos nada? Pro mundo virtual, vale a mesma coisa!
     A propósito da proeminência da finalidade sexual dessas chats de encontro, vem-me em mente uma daqueles quadrinhos que aparecem no Facebook. Imagem hilariante, composta de três personagens: uma pavão macho  e dois pavões fêmeas. Se vocês não sabem, o pavão macho seduz as fêmeas com sua bela causa, abre-a para conquistar a futura mãe de sua prole. Bem, num realismo humanamente número e cru, à ação instinto,ente animalesca do macho as fêmeas reagem: deixe de frescura e mostre-nos "aquilo". Depois a gente decide!

    Hilário! Mas, infelizmente tende a ser assim: quando se busca o sexo, nestas Redes, é inútil pavonear. Vão imediatamente ao que interessa, sem querer perder sequer "um tiro". Hilário, seco, cruel e real! Concordes ou não, vale para estes casos a mesma lição: nunca venda gato por lebre. Mais além, visto que este post está recheado de dizeres da nossa gente: neste mundo, existe um sapato pra cada pé! Se vocês tem dúvidas, perguntem a Cinderela!

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