18 agosto, 2013

Muḥammad Ḥosnī Sayyid Ibrāhīm Mubārak, comunemente conosciuto come Hosni Mubarak (arabo: محمد حسنى سيد إبراهيم مبارك, Muḥammad Ḥusni Sayyid Ibrāhīm Mubārak; Egypt, irmamdade musulmana, democracy, civil war,

Ḥosnī Mubārak e a paz no Egito
 

     Desde que derrubaram o mumificável Muḥammad Ḥosnī Sayyid Ibrāhīm Mubārak, comunemente conosciuto come Hosni Mubarak (arabo: محمد حسنى سيد إبراهيم مبارك, Muḥammad Ḥusni Sayyid Ibrāhīm Mubārak; Kafr el-Musilha, 4 maggio 1928), o Egito perdera sua aparente serenidade. Inserida numa via privilegiada entre ocidente e o Oriente, entre a África, a Ásia e a Europa, a nação egípcia foi desde seus primórdios cobiçada pelos potentes da terra; basta pensar ao tempo dos faraós e às fusões das coroas do Alto e Baixo Nilo, às lutas com os Nubianos; à estratégica paixão do Imperador romano pela prepotente e provinciana Cleopatra. No últimos séculos, à cobiça dos ingleses; e mais recentemente, à ganância dos políticos de inspiração muçulmana mais radical. 
     O Egito é estratégico desde sempre e todos sabem disso. Com Mulbarak conquistou uma aparente posição de líder árabe e de equilíbrio entre à inspiração religiosa e a necessidade de guiar-se pela pluralidade religiosa presente em seu território. Recordo-me que quando esteve nessas terras no ano de 2003 o guia local insistia em caracterizar a "fraterna colaboração" entre os lideres religiosos coptos e muçulmanos usando uma imagem tão plástica quanto falsa. Dizia: "vive-se em tamanha harmonia que muita vezes as igrejas contas e anglicanas são construídas ao lado das mesquitas e não raramente as chaves de um templo copto são custodiadas num templo do Islã". 
      Estive por lá 10 dias e nao visitamos nem um templo copto sequer. Estivemos na Mesquita Azul, mas tive que ouvir a longo uma pregação digna de um pentecostal sobre a origem, as prom essa e a doutrina do Islã. E recentemente, a destruição dos plurisseculares templos coptos bem confirmam a tese de que a precedente suportação da presença minoritária copta e anglicana, a depender da radical Irmandade Musulmana, está com seus dias contados.
     A destituição de Mulbarak rompeu o equilíbrio mantido pelos militares e abriu as portas para a manipulação da população que levou ao governo políticos inspirados na linha mais racial da configuração do Estado com as leis do Alcorão.
     Visto o fracasso, nestes últimos dias os militares tentaram reaver o poder e o resultado pelo momento é um e único: centenas de mortos com consequências não indiferentes da imagem egipciana no exterior e da redução quase que a zero do fluxo turísticos. Como se não bastasse, o caos instaurado tem facilitado o saque dos sítios arqueológicos e dos museus, empobrecendo ainda mais a sofrida terra e a cobiçada riqueza dos faraós.

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