Ḥosnī Mubārak e a paz no Egito
Desde que derrubaram o mumificável Muḥammad Ḥosnī Sayyid Ibrāhīm Mubārak, comunemente conosciuto come Hosni Mubarak (arabo: محمد حسنى سيد إبراهيم مبارك, Muḥammad Ḥusni Sayyid Ibrāhīm Mubārak; Kafr el-Musilha, 4 maggio 1928), o Egito perdera sua aparente serenidade. Inserida numa via privilegiada entre ocidente e o Oriente, entre a África, a Ásia e a Europa, a nação egípcia foi desde seus primórdios cobiçada pelos potentes da terra; basta pensar ao tempo dos faraós e às fusões das coroas do Alto e Baixo Nilo, às lutas com os Nubianos; à estratégica paixão do Imperador romano pela prepotente e provinciana Cleopatra. No últimos séculos, à cobiça dos ingleses; e mais recentemente, à ganância dos políticos de inspiração muçulmana mais radical.
Estive por lá 10 dias e nao visitamos nem um templo copto sequer. Estivemos na Mesquita Azul, mas tive que ouvir a longo uma pregação digna de um pentecostal sobre a origem, as prom essa e a doutrina do Islã. E recentemente, a destruição dos plurisseculares templos coptos bem confirmam a tese de que a precedente suportação da presença minoritária copta e anglicana, a depender da radical Irmandade Musulmana, está com seus dias contados.
Visto o fracasso, nestes últimos dias os militares tentaram reaver o poder e o resultado pelo momento é um e único: centenas de mortos com consequências não indiferentes da imagem egipciana no exterior e da redução quase que a zero do fluxo turísticos. Como se não bastasse, o caos instaurado tem facilitado o saque dos sítios arqueológicos e dos museus, empobrecendo ainda mais a sofrida terra e a cobiçada riqueza dos faraós.
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