22 giugno, 2013

Pour-parler - political, football and religion


Pour-parler
Cresci dentro de uma cultura cheia de tabus; uns reais, outros aparentes.




Dos tabus que circulavam minha vida dois marcaram-me muito: o do futebol como "religião" estatal e, o outro, o que era sustentado pela máxima "futebol, religião e política não se discute". Quebrei-os desde sempre, pois, primeiro, nunca admiti, por ser brasileiro, tivesse o dever de cultuar o futebol. Nunca. Rejeitei a necessidade de cultuar os "santos" regionais e os do eixo Rio-Sampa; e, quando me perguntavam por qual time eu "intercedia" sempre respondi que não tinha time do coração, nem timinho nem timão.
Fiquei fora das confrarias futebolísticas, fora das rodas dos entendidos no tema, ... Mas nunca apresentei-me sabedor de tais argumentos. Sempre repudiei o mundialmente difundido hábito de falar a despropósito, falar por falar, de falar por ter ouvido dizer, nunca fui do pour-parler; pois, sempre achei que ao invés do que se estabelecia como tabu, se poderia, sim, discutir sobre futebol, religião e política, pois acreditei que na discussão repousa a manifestação de um dos maiores desejos da humanidade: o desejo de encontrar a verdade. Hoje, aliás, acho extremamente deletéria a sustentação da validade de uma afirmação deste gênero. Não poder discutir sobre religião não pressupõe somente evitar divergências - como bonachonamente alguns podem querer interpretar - mas, na selva de espinhos e armadilhas do mercado religioso, supõe a relatividade de todas elas, nivelando a busca da verdade na possibilidade de vê-la dissolvida, ou, em pedaços, aqui e ali; supõe, ainda, a desnecessidade de avaliação da atuação ética e moral dessas instituições e de seus representantes, como se a sacralidade que reveste muitas delas justificasse o farisaísmo e a prepotência de alguns guias e a passividade e mansuetude como únicas possibilidade dos adeptos e fiéis de viverem conformes aos pressupostos da divindade justiceira que, um dia, desembainharia sua espada, se sentaria em seu trono e separaria os bons dos maus, "as ovelhas dos carneiros", o "joio do trigo".
Nesta mesma linha, nada se poderia indagar sobre o bem da polis, como se o mau-caratismo de um administrador tivesse o mesmo valor do homem público altruísta; ou, ingenuamente, como se descesse um "espírito santo" que durante o mandato guiasse os homens públicos aplainados os tortuosos caminhos que cortam a busca do bem de todos. Há muito tempo que penso - e ainda creio nisso - que uma legenda partidária não vale outra, que existem políticos e políticos; e, principalmente, que como já dissera o velho e bom filosofo Aristóteles, o poder não corrompe o homem, mas faz emergir o que ele realmente tem dentro de si.
Pour-parler, não! Pra falar com autoridade, é necessário ter conhecimento de causa. Penso que pra evitar os lugares-comuns ou o relativismo das ideias, se perseguimos a verdade, pra entrar num dialogo, antes de mais nada, é necessário saber do que se fala e com quem se dialogara. A este propósito, diante dos inúmeros protestos e reivindicações mostrados nos mass-medias, nestas últimas semanas, uma coisa me inquietava: os muitos que protestavam contra a PEC-37, sabiam do que realmente se tratava? Assim, pra poder dialogar documentei-me e fiz um post sobre a famosa PEC, pois pra dialogar sobre certos temas é necessários preparar-se. E, isto pelos seguintes motivos: para que não vejas teu esforço intelectual não passar de um verborreia, para que teu interlocutor não perca tempo, para que ao fim do diálogo, se esteja mais próximos da verdade, mais enriquecidos.
Enfim, e sobre o futebol? Os 10 a 0 entre a Espanha e o Thaiti são a imagem mais plásticas de que, podemos sim, discutir, argumentando, evitando o pour-paler, de coisas da nossa cultura, da nossa transcendência e na nossa mundanidade.

18 giugno, 2013

Vik Muniz - Campana brothers - Arte brasileira





Vik Muniz, os irmãos Campana e o valor das idéias 
 


Vik Munik ao lado de seu auto-retato
De uns anos pra cá se tem notado o despertar da valorização dos artistas contemporâneos brasileiros. Passadas décadas da modernidade importada e, por vezes, extravagante de nomes como Tarsila do Amaral e Vittorio Beheret - que fez-se registrar como brasileiro com o nome de Vítor Brecheret -, finalmente se sente em ambiente europeu novos nomes carregados de originalidade brasílica.
Stedelijk museum
Dentre eles, o maior, o mais "hosanado" é o di Vik Muniz. Com ele, emergem nomes como o dos irmãos Campana, metodicamente originários das periferias metropolitana e em estreito contato com as tradições culturais do povo brasileiro. Do uso genial do lixo - feito por Vik - à adaptação originalíssima de retalhos, cadeiras de plástico e outros materiais não somente deram um extraordinário valor agregado a produtos descartados ou de uso popular mas inspiram novas gerações a buscar no quotidiano, no tradicionalmente brasílico, o novo a ser promovido, mostrado, revisitado e descoberto por continentes como o europeus, cansado dos standards "made in Ikea", a maior rede de lojas sueca distribuidora de moveis do tipo "compre e monte sozinho".
Lendo recentemente uma entrevista dos irmãos Campana a uma revista italiana encontrei esta pérola: "os materiais adquirem valor com as ideias e a habilidade dos artesãos". Achei tanto elementar quanto genial pois revela o quanto pode ainda ser desvelado ao mundo estufo do mesmíssimo, a originalidade das pessoas ordinariamente comuns que usando ideias adaptaram às circunstancias tropicais os mais diversos materiais autóctones ou oriundos dos diversos contingente e continentes que aportaram no Brasil para constituir o novo mundo nos trópicos.
O que dizer dos maravilhosos quadros de Vik Muniz feitos a partir de materiais recolhidos no lição da cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro? Das poltronas; ou do new look do Stedelijk museum, da Holanda, ou do café do Musée d'Orsay? Brasilieirisimamente originais!
O contato com a cultura popular bem que parece ter nutrido as ideias destes jovens e famosos artistas contemporâneos brasileiros.
 




15 giugno, 2013

Il Made in  Italy
Bersani insieme al ancien regime del PD riuscirono a realizzare un prodigio: a quase rottamare il rottamatore Renzi. Dico, badate bene: quasi! Finito il tentativo de governare in modo ingovernabile, hanno buttato giù un mostruoso piano "b", mettendo rattoppo nuovo nel vestito vecchio. Poverini: sembra che non conoscono la sapienza evangelica che insegna che finisce con un danno ancora maggiore. Sia la sinistra che la destra perseguono obbiettivi assai diversi. Allora, come governare insieme? Is impossible! 
Il Consiglio dei ministri hanno preparato un "pacchetto" di riforme che non fa altro che truccare la realtà dei fatti: nulla verrà fatto finché non ci sia il coraggio di proporre misure audaci che rappresenti o un reale cambiamento della triste situazione in cui viviamo. Basta pensare che, promettono meno potere all'Equitalia e fanno una proposta così timida che ci fa pensare che pur muovendo - pensiamo a Galileo - nulla si  muoverà affatto. Promettono multare gli uffici pubblici morosi. Ma, insomo, se il "pubblico" lo paghiamo noi. Chi pagherà le multe? Co vuol tanto per "indovinare" la risposta? Dalla promessa di cittadinanza "più facile" agli stranieri, siamo andati a finire in una proposta che non fa altro che introdurre tranelli in una legge così chiara, anche se rigida.... È così, via! Se non è il Cinque Stelle a rappresentarci, allora non ci rimane altro che rappresentarci a noi stessi per le vie delle nostre città e, come una volta hanno fatto ai cardinali a Viterbo, chiudere cum clave, i nostre rappresentati finché non si mettano d'accordo a fare qualcosa de vero, solido, reale per cambiare la situazione in cui viviamo. Allora: via il Conclave?

Confederations cup - Coppa delle Confederazioni - Copa das Confederações


Confederations cup - Coppa delle Confederazioni - Copa das Confederações


Daqui a pouco iniciara a "Copa das Confederações" e não poderíamos deixar passar desapercebido o preço pago pelos contribuintes, pelos que trabalharam manualmente para que fosse possível dizer: "tudo pronto! Começamos?".
O evento teve início em 2005 - mas foi inventando em 1992 pelo Rei da Arabia Saudita, nos moldes que conhecemos atualmente; e ao que parece representa uma prévia do que será a "copa mundial". Serve para testar estruturas e táticas; serve de vitrine para os atletas e técnicos; e, excepcionalmente, no caso tupiniquim, tem servido para aumentar a indignação em relação ao consolidado e mundialmente conhecido “jeitinho brasileiro” - aquele modo muito brasileiro de resolver tudo no ultimo momento - e que faz jus às críticas que tenho lido nos jornais italianos sobre esta sui generis capacidade brasileira de improvisar, de dar um jeito. Basta imaginar que dos 12 estádios que serão palco das partidas de 2014, somente seis estão "prontos". E, imaginem quais? Os que serão sedes da copa das confederações. O ex-jogador e atual parlamentar Romário já havia denunciado que no modo com que as reformas estavam sendo conduzidas iria ter mangia mangia - pra usar uma expressão infelizmente também muito conhecida dos italianos e que é sinônimo de corrupção, de come-come, de roubalheira. Faz- se um orçamento para as reforma dos estádios e do seu entorno e, como a proposital morosidade de desperdício de tempo e de dinheiro, correndo conta o tempo, consegue que o governo libere mais dinheiro. As obras programada passam a receber adicionais em função de seu caráter emergencial. E, assim, começa antes do tempo a festa da vitoria das empreiteiras, dos políticos. Em nosso nome o governo gasta e o lucro - ao menos por enquanto a e somente dos privados. 
Será que ao menos os jogadores da nossa Seleção saberão recompensar as dores, os danos e os sapos que temos que engolir vendo serem promovidos às nossa custas? Mais do que fomentar deste modo o sentimento de nacionalidade, esta situação tem fomentando em muitos de nós a indignação. As desprezado de aproximadamente 573 milhões de euros do Maracanã, 202 da arena pernambucana, 265 do Mineirão, 225 da Fonte Nova, os 198 do Castelão bem que podiam serem melhor investidos se vestidos honestamente sobrando, ainda muita verba pra infetar na saúde, na segurança e na educação. Um conselho: abra o olho presidente Dilma! Neymar daqui a pouco vai embora pra Espanha   E nos correremos o risco de amargar uma ulterior perda: a de não deixar em casa nenhum troféu. Nem o da honestidade, nem o da seriedade, nem o mundial; e, muito menos, o das Confederações. Já não nos basta pão e circo! Oxalá, não nos bastasse!

Ja não nos basta pão e circo! Oxalá, não nos bastasse!